ABNB3 - American Bank Note: Promissora!!!

|

Não se trata de um ativo com lucros exorbitantes do tipo 10000% em um trimestre e tantos blá, blá, blá que escutamos. No entanto, como diria o mestre Buffet, " os diamantes da bolsa são empresas com crescimento contínuo e que ainda não foram descobertas pelo mercado.

Neste contexto verifico uma empresa com forte crescimento nos últimos 5 anos, com receita e lucros crescentes associado a uma ótima administração que se reflete em uma contabilidade responsável. Não se pode negar também um plano sólido de aquisições e expansões em novos mercados. A empresa presta serviços para grandes instituições privadas e públicas, mostrando um diversificado portfólio que aumenta a segurança de atuação e manutenção de perspectivas. Abaixo seguem as empresas no qual a AB Note tem parceria de negócios e serviços na emissão e administração de cartões e documentos oficiais.

Na entrevista vista no final deste post retorno ao argumento de que a empresa é um diamante ainda não visto em virtude da falta de cobertura por parte dos "formadores de mercado". Vejo no entanto empresas bem amparadas nestes playeres de mercado e que não deslancharam, mesmo com ótimos números (ver Ferlizantes Heringer no índice desta página).
Quanto a análise técnica é interessante notar uma reversão da média de 5 dias com considerável aumento do IFR10 associado a um crescimento de volume. O que mais me deixa com uma boa esperança neste papel até o fim de ano é o fato do OBV estar bem estável mesmo na volatilidade do papel. (isso têm cara dos grandes formando preço preliminar para depois enbolsar bons lucros.)


Abaixo, um interessante relato ou reportagem que demonstram uma dessa jóias brasileiras, braço de uma grande instituição estrangeira: a American Bank Note.


Entrevista: ABnote pede maior cobertura às oportunidades de small caps
Por: Rodolfo Cirne Amstalden
01/11/07 - 19h05InfoMoney

SÃO PAULO - Entre as primeiras a divulgar os resultados do terceiro trimestre, a ABnote recebeu elogios de analistas pelo avanço das cifras. Contudo, suas ações parecem ainda não acompanhar o bom desempenho operacional.Segundo Carlos d'Albuquerque, diretor de Relações com Investidores, a empresa reúne os requisitos para uma boa performance em bolsa. Contudo, boa parte dos investidores ignora o potencial dos papéis.Em entrevista à InfoMoney, Carlos fala sobre a necessidade de uma cobertura mais abrangente para as small caps e revela as perspectivas visando os principais segmentos de atuação.InfoMoney - Qual sua opinião sobre os resultados?Carlos d'Albuquerque - A companhia vem apresentando resultados crescentes ao longo dos anos. Como exemplo, no primeiro trimestre, a gente trouxe um Ebitda de R$ 30 milhões. No segundo, R$ 31 milhões. E neste terceiro, R$ 32 milhões. Mesmo assim, a ABNote não espera dar resultados crescentes trimestre a trimestre; mas sim ano a ano.


InfoMoney - Por que as ações não têm acompanhado esses bons números?


Carlos d'Albuquerque - O que dificulta é que a ABnote é uma empresa única. Não existem muitas outras com as quais se possa comparar. Além disso, ainda somos relativamente novos no mercado, com um ano e meio de capital aberto.Tudo vai melhorar a partir do momento em que o mercado começar a entender o negócio em que nós estamos, sentir a consistência dos guidances que nós passamos. Uma coisa leva a outra. A gente apresenta o resultado e a performance acionária vai a reboque.O que a gente não quer é o contrário; ou seja, a performance acionária dirigindo a performance operacional. A ABnote fará aquilo que foi traçado como estratégia e o valor da ação virá como conseqüência.


InfoMoney - E quanto à cobertura dos analistas?


Carlos d'Albuquerque - A gente está hoje com um problema de cobertura. Com o número de IPOs e de papéis que todo mundo tem que cobrir, fica cada vez mais complicada a insuficiência de analistas para small caps.Estamos atentos e fazendo a nossa parte, batendo de porta em porta. E os analistas têm mostrado interesse, sobretudo o Brascan e o Credit Suisse. Assim, vamos conseguir incrementar a cobertura de nosso papel. Isso é fundamental; é mais gente entendendo como a empresa opera.
"Nosso foco está nos mercados de escala"


InfoMoney - Como a ABnote pensa sua política de dividendos?


Carlos d'Albuquerque - Temos a política de distribuir pelo menos 30% de nosso lucro líquido, pagando trimestralmente. O nosso caixa hoje é dividido entre fazer o capex, novos projetos & aquisições e dividendos. É esse o tripé.Hoje acreditamos que a empresa tem muito a crescer de forma orgânica. Isto é, dentro de nossas operações, temos segmentos que trarão mais retorno aos acionistas.


InfoMoney - Como o de cartões financeiros?


Carlos d'Albuquerque - O cartão financeiro vem crescendo a taxas muito atrativas, em torno de 15% ao ano. A grande mudança que esperamos no curto prazo é a migração dos cartões magnéticos para os cartões com chips. É um mercado que vem avançando e tende a se sofisticar.


InfoMoney - Quais as perspectivas para novos contratos de larga escala?


Carlos d'Albuquerque - Nosso foco está nos mercados de escala. Procuramos operações de 1 milhão de cartões, 1 milhão de identidades. E existem algumas oportunidades à frente. No curto prazo, veremos uma maior procura pelo fornecimento de carteiras de identidade. São contratos de volumes altos e de longo prazo.Novos contratos estão no radar e devem ser confirmados, muito provavelmente, já em 2008. Haverá concorrência pública e a ABnote participará. A gente espera ganhar, sem dúvida. Estamos muito bem posicionados.
"Pretendemos recuperar market share em serviços gráficos"


InfoMoney - Como está a reestruturação da área de serviços gráficos?


Carlos d'Albuquerque - A ABnote está fazendo uma reestruturação da parte operacional, para adaptar sua estrutura de custos aos preços que o mercado pede. A partir do momento em que eu tenho volume, consigo ter uma condição de preço melhor para o cliente. E isso não estava ocorrendo.A gente conseguiu nesses dois últimos trimestres atingir uma estrutura de custos que permite voltar a brigar no mercado. Agora estamos organizando a mudança da fábrica; da alugada hoje em dia para outra que temos em Sorocaba e está sendo ampliada.Podemos recuperar um pouco do market share que havíamos perdido durante os últimos anos. Temos condições de brigar por este mercado.


InfoMoney - A ABnote vê como um risco a dependência em relação a poucos e grandes clientes?


Carlos d'Albuquerque - Eu não diria dependência; é uma via de duas mãos. Nós somos líderes deste mercado. Querendo ser o maior, você tem que trabalhar com os maiores. Temos todos os grandes bancos como clientes, temos todas as operadoras como clientes. Telemar e Bradesco hoje são os maiores em seus segmentos. Não tem como não trabalhar forte com eles.No setor público, cito as secretarias de segurança pública, quando falamos de identidade, e os Detrans, no caso da carteira de habilitação. Já trabalhamos com eles há muito tempo. São contratos de cinco anos, bem transparentes e bem tranqüilos. E atendemos com excelência o que está no contrato.
"Podemos consolidar um pouco mais do mercado"


InfoMoney - Como a empresa vem conduzindo a integração com a Transtex?


Carlos d'Albuquerque - Vamos trabalhar muito lá. A cultura deles em termos de resultados é um pouco diferente da nossa. Teremos que mostrar com jeito que nossa política é focada em resultados. A gente tem que fazer alguns ajustes, mas no próximo ano, já conseguiremos trazê-los para uma cultura muito parecida com a nossa.


InfoMoney - E no Brasil? Planos de aquisições?


Carlos d'Albuquerque - Existe possibilidade, estamos sempre conversando. É algo que sempre esteve em nosso caminho. Nos últimos treze anos, nós fizemos sete aquisições. E podemos consolidar um pouco mais do mercado.

JBS Friboi: Oportunidade ou gigantismo???

|



Há momentos que nos perguntamos sobre os passos de expansão de uma empresa (ainda mais se esta lista na bolsa de valores, afinal somos reais ou potencias "sócios"). Quando a Friboi abriu o capital ocorreu um fenômeno de perdas superiores a 16,7% no primeiro dia. Desde então o papel sobe e desce em uma volatilidade digna aos mais emocionantes parques de diversão da Flórida.

Um dos momentos mais interessantes foi a confirmação da compra da Swift americana elevando o market share da empresa a maior exportadora de carnes do mundo... Oba a ação vai subir como foguete... Poooof.... lá no pé do suporte histórico... Tudo bem, o mercado interpretou como uma dívida perigosa já que a empresa americana/australiana atravessava problemas de gestão e dívidas de curto prazo. Mas tornou-se a maior do mundo comprando uma empresa com um valor bem inferior ao real número de mercado segundo o Banco Credit Suisse.

Aí venho a contração de dívida com o BNDES. Dívida é dívida... mas Booom... A ação sobe a valores próximos a R$ 10,00 (27% em relação a valores observados nos 8 pregões anteriores). Tudo bem, a dívida era conversível em ações, com projeções interessantes de longo prazo. Mas dívida é dívida.

Bem, o mercado não é muito racional. Mas acredito nas perspectivas da empresa. Em breve dados fundamentalista e técnicas sobre nossos bois ou fribois.

Ações da BMeF estréiam na Bovespa no fim de novembro

|


Mais uma empolgante IPO que nos deixa de "olhos grandes" ao nos reportarmos a IPO da Bovespa Holding.
Fica, no entanto, aquela pulguinha atrás da orelha sobre a empolgação do capital estrangeiro, o verdadeiro fator de alavancagem destes eventos no mercado de capitais.

Alguns fatores que me deixaram empolgados foi o volume de capital movimentado pela BMeF que ultrapassa a ordem do trilhão (a quarta bolsa de derivativos do mundo). Os dados sobre lucros desta instituição são bastante apetitosos para ávidos investidores em busca de um campo seguro aos seus "tostões".
O que me deixou com o maldito artrópode dantes citado, foi o fato da BMeF não ter a tradição histórica de nossa Bovespa bem como o fato de ser, ainda, uma instituição sem fins lucrativos. Tal fato nos faz refletir que impostos e taxas antes não contabilizados, farão parte do demonstrativo. Com tal volume financeiro, como serão cogitadas as garras do "Leão". Outro quisito são as ações judiciais movidas contra a BMeF por parte de especuladores inescrupulosos que fizeram parte de nosso ingênuo mercado na década de 70 e 80. Bem, que tentemos enriquecer ou que sejemos lembrados como alguém que tentou.
Abaixo a reportagem sobre a IPO da BMeF que foi divulgada no Estado de São Paulo.

Bons investimentos.







Veja o que está envolvido na oferta da Bolsa e quais são as regras para comprar ações - Agência Estado 12/11/2007


SÃO PAULO - A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BMeF) vai lançar ações na Bolsa no final de novembro. A operação deve chegar a R$ 5 bilhões. A instituição já divulgou o prospecto da sua Oferta Pública Inicial (IPO) e, portanto, quem pretende comprar papéis da BMeF deve ficar atento para os detalhes. Veja abaixo o que está envolvido na oferta da Bolsa e quais são as regras para comprar ações:

1- Quantas ações a BMeF pretende lançar?
A BMeF vai ofertar 260.160.736 ações, mas este total poderá ser acrescido de um lote suplementar de até 15% da oferta inicial, o que levaria a operação para 39.024.120 ações.

2- Qual será o preço das ações?
O preço de referência para a oferta é de R$ 15,50 por ação, o que chega a R$ 4,032 bilhões, considerando apenas a oferta inicial, e R$ 4,637 bilhões, incluindo o lote suplementar. Mas o preço real deve ficar entre R$ 14,50 e R$ 16,50 e será fixado pelo procedimento de bookbuilding (ferramenta para a apuração de intenções de compra), que refletirá o valor ofertado por investidores institucionais. O preço será fixado no dia 28.

3- Qual é o procedimento para quem pretende comprar ações da BMeF?
As reservas pelas pessoas físicas deverão ser feitas do dia 19 ao dia 27, em bancos e corretoras.

4- Quando será feita a Oferta Pública Inicial da BMeF?
A estréia da BM&F na Bovespa está marcada para o dia 30 de novembro.

5- Quanto cada investidor pode comprar em ações da BMeF?
O valor mínimo de investimento é de R$ 5 mil e o máximo, R$ 300 mil.

6- Há algum custo, alguma taxa a ser cobrada do investidor?
Não haverá custos ao investidor - as comissões serão arcadas pelos acionistas vendedores e os emolumentos, taxas de registro e de listagem serão pagos pela companhia.

7- Como serão atendidas as propostas dos investidores pessoa física?
De acordo com o prospecto da operação, de 10% a 20% da oferta será destinado ao investimento no varejo. Deste total, 1% será prioritariamente destinado aos empregados das corretoras.

8- E o que acontece se a demanda superar o total ofertado pela Bolsa?
Se a reserva por investidores de varejo superar a oferta haverá rateio na distribuição das ações, de acordo com a classificação do investidor no pedido de reserva. O primeiro rateio vai atender o pedido de investidores prioritários até o limite de R$ 20 mil, mesma regra do IPO da Bovespa. Se sobrarem recursos, serão atendidos os não-prioritários até R$ 5 mil. Na seqüência, havendo sobra, voltam a ser atendidos os prioritários, na proporção de seus pedidos. E, finalmente, se ainda sobrarem ações, serão atendidos os não-prioritários, na proporção da sua reserva.

9- Quem são os investidores prioritários e não prioritários?
Será considerado "com prioridade" quem tiver vendido no primeiro dia de negociação no máximo 20% das ações adquiridas em quatro IPOs anteriores a serem definidos no dia 19 ou que não tenham participado de nenhum deles. E "sem prioridade" quem não pedir sua classificação ou tiver negociado em dois ou mais dos quatro IPOs considerados mais de 20% das ações no primeiro dia de negócios.

10- Este procedimento foi o mesmo adotado pela Bovespa Holding. E como ficou a demanda naquele caso?
No IPO da Bovespa Holding, controladora da Bovespa, por causa do excesso da demanda, os não prioritários não receberam ações e os prioritários puderam comprar no máximo R$ 12.098,00 em ações. A ação da Bovespa foi vendida pelo preço máximo de referência, de R$ 23,00, e desde o primeiro dia de negociação, em 26 de outubro, subiu 60,43%, para R$ 36,90.

Recomendações

Muitos investidores devem se interessar pela oferta da BMeF. Um dos motivos foi o excelente desempenho dos papéis da Bovespa Holding. Na mais concorrida abertura de capital da história do País, as ações estrearam com valorização de 52,13%. Contudo, analistas recomendam investimento em ações apenas para a parcela da poupança que não tem uma data definida para resgate. Mesmo os papéis que têm espaço para valorização podem perder em momentos de queda dos mercados. Nesta situação, o investidor terá que esperar pelo melhor momento para resgatar seus recursos. Ou seja, se há uma data definida para o resgate, o melhor é evitar a aplicação em Bolsa.

Veja abaixo as principais diferenças entre as bolsas:

1- Volume: a Bovespa movimentou R$ 83 bilhões em setembro deste ano, quando as ações foram lançadas, aumento de mais de 100% em relação ao volume médio do mesmo mês de 2006. Já o giro da BMeF atingiu R$ 2,2 trilhões em setembro, cerca de 10% a mais que em setembro do ano passado. O número médio de contratos por dia subiu quase 62% nos 9 meses de 2007 frente ao mesmo período de 2006, para 1,79 milhão.

2- Lucro: a Bovespa Holding divulgou lucro de R$ 243,7 milhões no primeiro semestre de 2007, aumento de 71% frente ao primeiro semestre de 2006. Enquanto isso, o lucro da BMeF subiu 55% por cento nos nove primeiros meses deste ano, para R$ 222 milhões.

3- IPO: a Bovespa vendeu ao todo 288.066.125 ações ordinárias, levantando R$ 6,6 bilhões. O papel foi precificado a R$ 23, acima da estimativas inicial entre R$ 15,50 e R$ 18,50, e dispararam 50% na estréia. Quase 80% das ações foram compradas por estrangeiros e o lote mínimo para investidores do varejo era de R$ 3 mil. No caso da BMeF, serão vendidas inicialmente 260.160.736 ações ordinárias. O exercício do lote suplementar elevaria o montante em 39.024.120 ações. Como a estimativa de preço está entre R$ 14,50 e R$ 16,50, o teto teórico dela coloca a oferta em até R$ 4,9 bilhões. O lote mínimo para o varejo é de R$ 5 mil. São ações objeto da oferta 33,2% do capital.

4- Acionistas: os maiores acionistas da Bovespa Holding antes da oferta eram os grupos Itaú e Santander com cerca de 4% cada. Na BMeF nenhum dos acionistas possui participação acima de 5%. O Bradesco tem 4,9% e está entre os maiores. Os principais vendedores na oferta serão: Miramar Holdings, Santander e Marcos de Souza Barros, da corretora Souza Barros. Em setembro, a empresa de private equity General Atlantic LLC fez acordo para comprar 10% do capital da BMeF, pelo preço de até R$ 1 bilhão. No mês passado, a BM&F também assinou acordo para vender 10% para o CME Group, controlador da maior bolsa de derivativos do mundo, pela quantia de R$ 1,3 bilhão de reais.

5 - História: Bovespa tem origem em 1890, com a criação da Bolsa Livre. A partir da década de 1960, assumiu a característica institucional de bolsa de valores, sem fins lucrativos. Já a BMeF foi fundada em 1985, como associação civil sem fins lucrativos.

Energias BR- Exemplo de desastres onde há intervenção governamenta.

|

Gostei muito de uma reportagem que li na Epóca negócios deste mês de novembro/2007 onde se relata a idéia do liberalismo e neoliberalismo como ofensivo na era Lula.


Quando penso na evolução estrondosa da Vale do Rio Doce, na equalização e verdadeira democratização dos serviços de telecomunicações brasileiros, na melhoria verdadeira das estradas sob concessão (mesmo com pedágios abusivos mas bem mais baratos que os reparo que ocorrerão em carros que trajetam em BR's), e tantos exemplos que vou explorar no futuro; penso que é na iniciativa privada e no estímulo liberal é que estão os caminhos para grandes problemas de nosso País como desemprego, falta de perspectivas individuais e coletivas, bem como a competitividade nas economias globalizadas.


E daí com a Energias BR... Temos uma bela empresa, com grandes perspectivas (ainda mais se considerarmos o novo conselho diretor com grandes ícones dos negócios, sem se considerar os velhos burocratas do Estado que estão no passado), gestões eficientes com a gradativa diminuição de gastos operacionais que se refletem em um lucro no 3T07, 14,3% superiores ao do 3T06 mesmo com uma queda de mais de 6% do EBTIDA e o aumento de 5,1% de impostos.


Belos resultados, números interessantes e a mão soberba, purulenta e tóxica do estado realizando leilões distorcidos, com diminuição das projeções de tarifas e o não estímulo a investimentos na área de produção e distribuição de energia.


Sabe aquela projeção de falta de energia e apagão em 2010-2011... Me parece bem real.


Abaixo segue o gráfico de enbr3 atualizado no meio da tarde de hoje mostrando o histórico do papel no último ano.








Fertilizantes Heringer: "case" interessante!!!

|


Está aí um ativo interessante. Após divulgar o resultado do 3T07 verificou-se dados financeiros interessantes que podem ser constatados na reportagen do Valor Econômico de 14/11 vista abaixo:



A Fertilizantes Heringer registrou no terceiro trimestre de 2007 lucro líquido de R$ 8,7 milhões, 1.350% superior aos R$ 600 mil divulgados no mesmo período de 2006. A receita líquida foi R$ 684,7 milhões, alta de 86,5% sobre o segundo trimestre de 2007. No acumulado dos últimos nove meses, o lucro foi de R$ 48,4 milhões, aumento de


952% ante os R$ 4,6 milhões de 2006. A receita líquida ficou em R$ 1,441 bilhão, aumento de 82% sobre o ano passado.


Além destes números, verificam-se ótimas perspectivas para a empresa que são constatadas na Gazeta Mercantil de 15/11 que discorrem sobre a perspectiva factual de aumento de 30% da produção e uma expansão em 13% do market share da empresa para os próximos 6 meses.


Bem, pensamos, com tais resultados e a perspectiva macro econômica expansiva do Brasil na agroindustrial, temos justificativas para aumentos a curto, médio e longo prazo... Viva!!! Olha o gráfico abaixo mostrando a evolução deste papel.



Depois de uma bela manipulação feita pela UBS pactual (detentor de 10% das ações da empresa), teoricamente um dos formadores de mercado desta empresa, o papel esta cotado a 17,40 nesta última sexta-feira. Sinceramente, com dados como estes e esta manipulação explicita, espero ótimos desempenhos até o final do ano (especuladores) ou como um belo ativo em carteira para 2008 (investidores).
Bons negócios


Sinais de bolha financeira.

|




Ao ler uma reportagem na Folha de São Paulo de hoje (18/10/07) me deparo com uma constatação microeconômica interessante. Nos países desenvolvidos o crédito finaciado aproxima-se de 100% do PIB ou mesmo superior a tal percentual. No Brasil, nos últimos anos, este valor se aproxima de 33% - valor 62% ao financiado a cinco anos atrás- do PIB. Pensaríamos, parafrasiando o ministro Mantega, "isso é consequência do desenvolvimento País... ou isso demonstra o aumento da capacidade de consumo"...

O que me preocupa é uma realidade paralela onde a taxa de emprego cresceu muito, muito pouco em relação aos verificado a 10 anos atrás. Não me venham com a criação de novas vagas e frentes de trabalho por que, pra mim, estatística válida é a de número de empregados para cada 1000 habitantes produtivos em território nacional (dado que não se divulga na grande mídia).

Por mais uma faceta do prisma salienta-se o assunto mais batido entre os economistas, trata-se da maldita taxa de juros que não se reflete nos crediários e empréstimos bancários. Estes, por fórmulas mágicas e com base em altos índices de risco, calculam tabelas de amortização onde, a dívida, torna-se impagável para um cidadão comum. Resultado: alta disponibilidade de capital para empréstimo associado a alta inadimplência - não por desonestidade mas por incapacidade de quitação de débito, igual a BOLHA!!!!


Para quem quer, segue a reportagem que inspirou esta reflexão:


Quem quer dinheiro!?



Qualquer país civilizado e estável exibe um volume de empréstimos aos consumidores e empresas elevado como proporção do PIB.
Na média do G7 (os sete países mais ricos), essa relação é de 120%. Ou seja, empresta-se ao setor privado 20% a mais do que toda a riqueza que esses países produzem. Na Coréia do Sul, de 100%. No Chile, de 70%.
Raimundo Pacco/Folha Imagem
Consumidores procuram eletrodomésticos em loja de São Paulo
Em termos de financiamento ao setor produtivo e ao consumo, o Brasil está na pré-história. Nossa relação é de 33% do PIB. Acima dos 21% de cinco anos atrás, mas ainda muito baixa.
Há atualmente uma certa euforia no mercado de crédito por conta dessa "avenida" que o Brasil tem pela frente para ampliar a oferta de crédito à sociedade. A expectativa é que esse mercado cresça 25% só em 2007, superando os R$ 510 bilhões.
Mas o caso brasileiro requer cuidado dobrado. Os consumidores já podem estar dando um passo maior do que as pernas e perdendo grandes somas ao acreditar nesse maná de dinheiro fácil oferecido por empresas ávidas de lucros.
Ocorre que o Brasil ainda pratica as mais escorchantes taxas de juro do mundo. Mesmo para os empréstimos vinculados a descontos em folha de pagamento (o chamado consignado), as taxas são muito altas se for levado em conta o risco de calote --que só ocorre se o tomador do empréstimo perder o emprego ou morrer.
Reportagem do "Estado de S.Paulo" no domingo mostrou que 60% do orçamento dos brasileiros de baixa renda já está comprometido com dívidas, e que 72% da população mais pobre parcela suas compras.
Boa parte desse pessoal não se endivida porque quer, mas por não ter outra saída para atravessar o mês. Mas também existe grande parcela que vem recorrendo ao crediário para antecipar compras que poderiam esperar, especialmente na classe média.
Com os juros atuais, é muito fácil o consumidor acabar pagando dois eletrodomésticos no crediário e levar um. O outro fica para a loja, em forma de juros.
Os bancos e financeiras têm uma série de argumentos técnicos para justificar os juros estratosféricos no Brasil. Mas eles colam cada vez menos dada a estabilidade econômica que vai se sedimentando. Por outro lado, os lucros bancários não param de subir. Há ainda algo de muito errado, distorcido e obscuro nessa área.
Cobrar o mesmo preço por um produto em 12 vezes ou à vista e oferecer "cartões de crédito" sem crédito, mas pré-pagos (e cobrar mensalidades por isso!), são algumas das modalidades já conhecidas, novas e absurdas de nosso mercado.
Não é à toa que o Brasil ainda está muito atrás de outros países em volume de crédito, o maior motor de qualquer economia avançada.
É o preço do atraso, da estabilização tardia e do capitalismo ainda fingido de nossas empresas e bancos.
Fernando Canzian, 40, é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006.Escreve às segundas-feiras. E-mail: fcanzian@folhasp.com.br


Mercado Eficiente

|


O mais importante ponto sobre a característica de um mercado eficiente, ao meu ver, é a possibilidade de que todos os players possuam as mesmas informações sobre os aspectos macroeconômicos e empresarias de cada companhia listada nas bolsas e instituições que investem.

Depois de um tempo, resolvi tentar contribuir com este blog para tentar, compartilhar minhas reflexões sobre os aspectos acima citados.

Sei que insider eu não sou mas, há sempre algo pra ser pensado neste dinâmico mundo de finanças.

A todos, ótimos investimentos.


 

©2009 Ondas Financeiras | Template Blue by TNB