A empresa deve impostos? A culpa é do acionista!

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Ontem verificamos a derrocada das ações da eletropaulo com o sumário bloqueio das reservas destinadas ao pagamento dos suados dividendos de nós, acionistas.

Ok, não vou me armar de discursos inflamados contra os impostos ou as regras tributárias. Regras são regras. Se houve uma má interpretação da lei em relação ao pagamento do COFINS a 16 anos atrás em relação ao setor elétrico e agora, o STJ estabelece uma interpretação que embasa a receita a recolher impostos e juros da eletropaulo, bem!

Agora digam-me, aonde esta nas leis da CVM ou lei das S.A. ou qualquer um dos códigos brasileiros (evocando os advogados tributaristas de plantão, pois eu não consegui achar nenhum embasamento jurídico a ação descrita no artigo abaixo), para garfar os dividendos dos acionistas.

Soluções como o fundo de reserva ao pagamento da dívida ou comprometimento de recursos futuros; ou tantos recursos contábeis e de gestão que poderiam ser realizados!!! Não, vamos garfar dos malditos capitalistas. REGRAS DO JOGO DEVEM SER JUSTAS. AÇÕES COMO ESTA DEMOSTRAM NOSSA MENTALIDADE POPULISTA E RETRÓGRADA.





Fundo do poço? Não sei, mas a força pra nos enterrar diminui.

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Aos que me perguntam se há algum indicador que traga alguma luz a reversão da tendência na bolsa brasileira, bem, infelizmente não. Hoje vi algo interessante e que, ante a escola técnica clássica, indica talvez, não uma reversão, mas uma perda contínua da força vendedora: o volume de negociações atingiu um valor de pouco mais de 2 bilhões, ou seja, 150% abaixo da média observada nos últimos 2 meses.

Não podemos incluir tal fato como um fator de reversão já que não há nenhum indicador importante associado a este diminuição gradativa do volume, mas funciona como um sinal de que poderemos ter uma reação do mercado brasileiro. A reportagem abaixo indica a diminuição do apetite do investidor brasileiro que se associa a supra citada saída do capital estrangeiro que explicam este volume. Enfim, sair do fundo do poço continua sendo uma mera esperança.



VisaNet: aguardado lançamento na bolsa brasileira

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Olha ai, quem sabe a oferta secundária da VisaNet saia ainda este ano (ver reportagem abaixo). Mesmo para aqueles que não lembram, a oferta da Redecard foi a alegria dos pequenos peixes no ano passado. Foi aquelas de no primeiro dia pagar as férias, a escola das crianças e sobrar dinheiro para pagar uma rodada para os amigos.

Pois bem, VisaNet pode ser uma ótima oportunidade associado a quem comprar ações do Banco do Brasil (bbas3) ou do Bradesco (bbdc3 e bbdc4). Afinal, não só estão na ponta vendedora, o que aumenta o fluxo de caixa, como também são dentetores-aumento do preço das ações de VisaNet- aumentam o patrimônio destes bancos. Vamos esperar.







VisaNet

Bovh3 e Bmef3: engolfando a má fase?

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Você que esta comprado nestes papéis deve estar com aquela comichão. De repente se comprou nestas últimas baixas e esta vendo o papel com valor equivalente ao que comprou ou mesmo com um lucrinho pequinininho mais verdadeiro. O que fazer?
Há dois indicadores interessantes vindo da análise técnica (clique e amplie os gráficos abaixo): o primeiro vem do OBV (on balance value) que demonstra que a força compradora retornou! Mas em um só pregão você afirma isso (diria meu estimado leitor)? Confesso a você que segue agora o outro indicador interessante supra citado. Notem que em ambos os casos há um candle de alta expressivo que engolfa o candle de baixo do pregão de ontem. Principalmente em bmef3 o volume de negócios não deixa dúvida de que há uma forte sinalização de reversão.
Claro que pode ser simples especulação em decorrência da fusão capital da Bovespa Holding e da BMeF tornando a nova empresa a 3ª maior bolsa do mundo (perdendo apenas para a bolsa de Chicago e a NYSE)... Para! Isso não é especulação vazia. Estamos entrando no mérito de uma empresa sólida com ótimos fundamentos e um futuro extremamente promissor; recordo, de um breve artigo que publiquei no "Ondas" (http://ondasfinanceiras.blogspot.com/2008/08/mega-bolsa-perspectivas-no-reconhecidas.html) onde frisava este argumento.
Agora ou com o novo papel da megabolsa, tenho convicção de que se trata de um bom investimento para médio e longo prazo.
Para os mais receosos, conservadores, traumatizados, ou seja qual for a semântico de contexto; espere o cruzamento da média de 5 dias em relação a de 21 dias para uma maior tranquilidade de investimento.


Canhões rugem. Violinos são lembranças ou esperanças.

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A cada novo pregão parece que renovam-se as esperanças de uma reviravolta ou racionalização do mercado em relação ao bear market que esbanja força. Pura ilusão! No momento que as primeiras notícias dos mercados internacionais vem a tona ou se abrem os primeiros negócios em Wall Streat, voltamos a realidade da sangria do momento atual de nosso mundo financeiro.

A notícia de hoje (ver abaixo) parece não ser novidade nestes tempos. Nossas empresas mostram resultados fundamentados com baixas pequenas em relação ao verificado em pares internacionais. Infelizmente (ou não!) precificamos um futuro de prejuízos e frustrações.

Bem, se este não são os canhões que rugem mostrando bons momentos de compra, não queiram esperam os violinos para começar a formar a carteira.







George Soros: norteando o mercado?

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Os movimentos de um mercado com capital pulverizado podem não refletir a realidade de uma empresa ou situação macroeconômica futura. Prova disso é o famoso "efeito manada" que compreende a venda (ou compra!) exacerbada de ativos ante a notícias ou manipulação de grandes players, sem a justificativa real para o movimento.

Fico preocupado quando um dos maiores investidores de todos os tempos- George Soros - em seu fundo de ações, vende praticamente toda a sua posição em Vale (ADR's) e investe o capital em outra empresa do mesmo país (no caso petrobrás). Estratégia? Informação insider? Vale virará mico? Esperemos pra ver.


Soros comprou ações da Petrobras e vendeu as da Vale
Portal Exame - 15.08.2008 07h19

Por Cynthia Decloedt e Danielle Chaves
Agência Estado


O Soros Fund Management LCC, administrado pelo investidor bilionário George Soros, comprou US$ 811 milhões em participação na Petrobras recentemente, informou ontem à noite a Bloomberg News, segundo a agência Dow Jones.
A aquisição fez da estatal brasileira o maior investimento do fundo. A participação na Petrobras representa 22% do total de 3,68 bilhões de ações e de recibos de depósito de ações (ADRs) detidos pelo fundo, disse a Bloomberg, citando documentos apresentados à Comissão de Valores Mobiliários americana (a Securities and Exchange Commission, SEC).
Vale
O fundo de hedge do bilionário George Soros eliminou sua maior participação em uma única companhia durante o segundo trimestre deste ano. Ontem, o fundo informou que não possui mais nenhuma participação na brasileira Vale.
O Soros Fund Management havia relatado anteriormente que possuía 3,2 milhões de ADRs preferenciais e 6,6 milhões de ADRs ordinários da Vale, avaliados em US$ 323 milhões no fim do primeiro trimestre de 2008.
No documento, o fundo informou que o valor de mercado de seus ativos era de US$ 3,68 bilhões em 30 de junho, acima dos US$ 2,16 bilhões registrados no fim do trimestre imediatamente anterior.
A alteração na carteira do fundo pode refletir o desempenho de seus ativos, uma mudança para investimentos que não tenham de ser informados à SEC ou uma combinação dos dois. As informações são da Dow Jones.

Mega Bolsa: perspectivas não reconhecidas.

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A esperada fusão da Bovespa e da BMeF ocorre de foma promissora onde já ocorre, inclusive a divulgação dos primeiros balanços envolvendo as duas instituições em uma única grande empresa consolidada. Os números vem aquem dos resultados obtidos no mês anterior, mas muito mais do que precificados ante as quedas monstruosas de 48% e 31% sobre o valor de lançamento de BMeF e Bovh3 respecitvamente. Mesmo com a crise deflagrada pelos abusos de crédito americanos, temos sólidos fundamentos atuais as duas empresas, além de grandes perspectivas com base nos novos padrões de negócio estabelecidos pelo sistema Globex e pela estratégica posição da BMeF na negociação de commodities agrícolas além da Bovespa como centro financeiro da América Latina.

Paremos para abstrair algo real onde nossa MegaBolsa será a 2ª em volume de negócios(perdendo apenas para a Bolsa de Chicago) e ainda é a 4ª em valor (ver reportagem abaixo).

Previsão não é uma palavra interessante a um investidor ou analista. Na minha humilde opinião, vejo que tais papéis deverão se sobressair como vedetes do capital estrangeiro ante a perspectiva de valorização e o expresso valor intrínsico que se evidencia nos métodos fundamentalistas de precificação.
Fontes;
BM&F Bovespa divulga 1º balanço (valor econômico - 14/8)

Ondas Financeiras: blog selecionado pelo InfoMoney!

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O reconhecimento de um trabalho pode vir através de várias formas contudentes de ações e repercussões da mensagem e contribuição que este labor remete a sociedade ou a grupos específicos.

Hoje, tive a honra de ver que o "Ondas Financeiras" lista entre os blogs recomendados pelo InfoMoney (um dos mais conceituados canais de informação e comunicação dos investidores brasileiros).

Mais uma vez os gestores deste precioso portal demonstram seu compromisso com a democratização e transparência de informações que se não idealizam o mercado, cumprem o nicho de igualar parcialmente o arcabouço a tomada de decisões por parte dos trades e atores do mundo financeiro de nosso País.


Atenciosamente


Augusto César da M. Willer

Os brasileiros salvarão a Bovespa

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A saída de capital estrangeiro supera os 14 bilhões de Reais no acumulado do ano. O dinheiro gringo sai dos emergentes para cobrir os rombos decadentes de uma política de investimento que foi baseada na empolgação acumulada de anos ante ao controle de risco. Enquanto isso, o investidor brasileiro, mesmo que de forma mais tímida, demonstra um saldo de mais de 300 milhões de investimentos na bolsa (balanço acumulado de 2008). Não posso crer que há apenas fé em nossas empresas. Creio, sim, na consciência de que migramos a passos largos a uma economia globalizada e com poderosos fundamentos que justificaram nossos investimentos.

Usando do velho jargão: Na bolsa de valores, os apressados inconsequêntes cedem capital aos que tem paciência. Senhores e senhoras, acredito em um bom momento de construir carteiras para um longo prazo (pra quem tem coração forte e estômago blindado!).


Bons investimentos


PS- Abaixo, breva análise do Valor Econômico sobre o movimento financeiro estrangeiro e local na Bovespa



Saída líquida de estrangeiros soma R$ 15,4 bilhões no ano


Os investidores estrangeiros já retiraram mais recursos do que aplicaram na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No acumulado do ano, até o dia 7, o saldo líquido de investimento externo na bolsa está negativo em R$ 15,418 bilhões. Somente nos cinco dias úteis do mês de agosto, R$ 1,135 bilhão deixaram o mercado acionário brasileiro. Se o movimento se mantiver nessa mesma toada, o saldo de investimento estrangeiro na Bovespa caminha para o terceiro mês seguido de resgates maiores que os ingressos de recursos no pregão. Em junho, R$ 7,415 bilhões saíram da bolsa ante as aplicações do investidor externo. Em julho, foram outros R$ 7,627 bilhões. No ano passado, o saldo de aplicações de estrangeiros na bolsa ficou negativo em R$ 4,235 bilhões.
Enquanto os estrangeiros batem em retirada, os aplicadores pessoa física seguem investindo na bolsa na fé de que a recuperação deve acontecer no médio prazo. No mês, até o dia 7, os ingressos superam as saídas em R$ 392 milhões. A grande maioria desses investidores está aproveitando as cotações mais baixas no mercado para fazer um preço médio e compensar parte das perdas recentes. O valor aplicado pela pessoa física é, inclusive, superior ao total líquido aplicado pelos investidores institucionais, de R$ 366 milhões.

A lei seca pode secar as ações da Ambev

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Em mais uma atitude altruista com objetivos de preservar o País de bebuns e companhias limitadas (e até S.A.). Do planalto, autorizou-se o aumento de 30% sobre a alíquota de impostos sobre bebidas quentes (vinhos e destilados) a partir deste mês. (ver reportagem clicando no link abaixo). Como tais ações poderão "secar" ações das poderoas ambev ou mesmo de empresas ligadas ao setor como a São Martinho e a Cosan, ainda será refletida no futuro próximo.
Fico preocupado, do que jeito que vai, nem a cachaça para afogar as magoas da crise não serão possíveis.
Receita Federal sobe 30% taxa sobre as chamadas bebidas quentes

Perdemos qualquer referência: o pandemônio mercadológico

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Perdemos as últimas referências de tendência do mercado. Verificamos as quedas de petrobrás e vale nos últimos dias com a explicação da queda do preço das commodities nos mercados internancionais. Os bancos despencam por ações governamentais restritivas e onerosas, associadas ao saldo negativo do capital estrangeiro e blá, blá,blá.
Então diz ai, o que justifica 16,48% de elevação das cotações da Goll4. A empresa foi a que mais desvalorizou no último ano (cerca de US$2,4 bi), as empresas aéreas no mundo afora acumulam mais de 11 bi de doletas atoladas em prejuízos e desvalorização. O barril caiu mas continua em valores que oneram demasiadamente as voadoras. Espera-se algum descolamento de empresas que sofrem com o aumento do combustível que corroi o lucro das aéreas, mas 16,48% em um único dia???? Vamos comprar volatilidade! Abaixo uma interessante reportagem do Valor Econômico que enfatiza o desnorteio do mercado.
http://noticiasecontextos.blogspot.com/2008_08_05_archive.html

 

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