Obama não é o Kalel

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Para aqueles que acham que Obama será o salvador da pátria e do planeta: cuidado! Não nego que há grandes esperanças nas ações de política e regulamentação do mercado financeiro (recordemos uma tradição democrata como nas gestões de Clinton). Espera-se um retorno de confinça e crescimento dos EUA bem como dos países europeus, asiáticos e o Brasil, principalmente a partir do final de 2009. Mas note, o tempo atual será de incerteza e volatilidade. Mr. President Obama certamente não pautará sua política com base no populismo e síndrome salvadora a la latino-américa. A reportagem de hoje (Valor Econômico), demonstra a cautela que certamente será a marca de Obama, pelo menos no primeiro ano de governo.




Obama inicia governo sob o signo da cautela
Ricardo Balthazar, de Washington22/01/2009

O presidente dos EUA, Barack Obama, reforçou ontem os sinais de que pretende governar com a mesma cautela que adotou na montagem de sua equipe. Timothy Geithner, novo secretário do Tesouro dos EUA: ação "dramática" no mercado de crédito
O presidente dos EUA, Barack Obama, reforçou ontem os sinais de que pretende governar com a mesma cautela que adotou na montagem de sua equipe e nos preparativos para seu governo, evitando gestos grandiloqüentes que poderiam criar embaraços depois e resistindo às pressões que tem recebido para agir rapidamente em várias frentes.
Em vez de fechar com uma canetada o campo de prisioneiros de Guantánamo logo no primeiro dia de trabalho, mandou suspender por 120 dias o julgamento de 20 acusados de terrorismo.
Também mandou congelar os salários de assessores que ganham mais de US$ 100 mil por ano e baixou normas para dar mais transparência aos atos do governo e administrar casos de conflito de interesses que surgirem em sua administração.
Sob pressão dos mercados e do Congresso para adotar novas medidas para escorar o combalido sistema bancário, Obama reuniu-se com sua equipe econômica. Mas assessores do presidente indicaram que provavelmente será preciso esperar algumas semanas para saber quais medidas serão implementadas.
Em sabatina no Senado, Tim Geithner, futuro secretário do Tesouro, disse que o governo vai agir de modo "dramático" para reavivar os mercados de crédito e fortalecer os bancos.

 

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