Ações da Vale: Aguenta coração!

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A nossa Companhia Vale do Rio Doce aparece na sua volatilidade e perspectivas, um vale... Trocadilhos a parte. O temor representado por alguns com os encargos decorrentes da compra da mineradora anglo-suíça Xstrata, foram eliminadas parcialmente hoje com a rejeição da oferta da Vale sobre a empresa estrangeira.


Fica no entanto aquela ponta de orgulho ferido por parte dos controladores de nossa mineradora. Uma nova oferta pode representar temor e risco redobrado. Deste ponto o sobe e desce pode não mais representar vales mas montranhas andinas ou vulcões de especulação que carregarão o IBOV junto (afinal, 15% do índice correspondem a ações da CVRD ou Vale, como preferem os marqueteiros da empresa).


Notícas grafistas boas!

O candle de hoje rompeu um triângulo assimétrico de médio prazo que indica forte indício de crescimento da ação. Tal movimento de alta se fortalece com o cruzamento de baixo para cima da MME 5 em relação a MME21 que confirma o cruzamento do MACD5,21 que deu início no dia 22/01/2008. Além disso o OBV sobe como foguete. Nossa, parece beleza para um swing trade... Bom pra comprar hoje e vender em 2 ou 3 dias não? Mas...












Notícias Grafistas Ruins!


Não gosto de ver este IFR10 beirando os 75% da região de sobre compra e um candle de martelot invertido formando um shoting star em um perigoso gap com o candle anterior. O que isso significa? Pode ser que esteja se formando um topo com posterior queda que deve se confirmar nos próximos dois pregões desta semana.

O temor de um aumento de oferta sobre a mineradora estrangeira pode elevar os riscos para o papel a curto e médio prazo. Particularmente, prefiro esperar o movimento dos próximos capítulos para decidir uma compra para médio prazo. Por outro lado, aos corajosos, um trade de curto prazo com stop mais curto ainda na ordem de 45,20 com base no suporte verificado nos últimos 5 dias de negociação, pode trazer alegrias ou prejuízos pequenos e palatáveis.





Negociações para compra da Xstrata podem provocar um sobe-e-desce nos papéis da companhia, dizem analistas- 12.02.2008

EXAME Os acionistas da Vale do Rio Doce devem se preparar para um período de grande instabilidade nas ações da companhia, alertam os analistas. As negociações para a compra da mineradora anglo-suíça Xstrata devem provocar sobe-e-desce nas cotações, que reagem a cada nova notícia sobre o assunto.
Nesta terça-feira (12/2), as ações sobem na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), refletindo a decisão da Xstrata de rejeitar a oferta de 38,9 bilhões de libras esterlinas (o equivalente a 76 bilhões de dólares). Às 12h53, os papéis preferenciais eram cotados a 48,11 reais, valorizados em 2,25%, enquanto os ordinários registravam alta de 2,91%, a 57,12 reais. De acordo com a corretora Prosper, os investidores receberam bem a notícia, já que muitos viam de forma negativa a compra da Xstrata em função dos riscos que a operação geraria para a empresa. Para fechar a aquisição, a Vale teria de encontrar uma fórmula que possibilitasse manter o grau de investimento e, ao mesmo tempo, levantar os recursos necessários para a operação. A solução seria oferecer o máximo em ações e o mínimo em dinheiro. Assim, seria possível reduzir o valor do empréstimo para a compra e manter o grau de investimento.
A Vale ofereceu 40 libras por ação da Xstrata, valor considerado baixo pelos acionistas da mineradora anglo-suíça. A expectativa dos sócios da empresa é obter, no mínimo, 45 libras por ação. Neste caso, a Vale teria de desembolsar 85,5 bilhões de dólares para ficar com a Xstrata. A brasileira tem até o dia 21 de março para apresentar uma nova proposta de compra. Senão, ficará impedida de fazer uma nova oferta num prazo de seis meses.
“Caso a Vale venha a aumentar a oferta, acreditamos que os ativos da companhia irão sofrer novamente, refletindo o custo maior da aquisição”, diz a Prosper em relatório. A corretora SLW também prevê “mais incertezas e oscilações no preço das ações da Vale que agora, provavelmente, terá que pagar o valor de 85,5 bilhões de dólares pela Xstrata”.
Neste ano, as ações da Vale acumulam perdas de 7,3% (preferenciais) e 6,4% (ordinárias). Grande parte da desvalorização pode ser atribuída também às incertezas em relação ao futuro da economia americana, que vêm abalando todo o mercado. Em 2008, o Ibovespa registra queda de 5%.

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