Por que Embraer (embr3)?

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Tem aquela história dos malucos que só investiam em empresas que já foram grandes, estavam em calamidade financeira e com um pé na cova civil, jurídica, trabalhista e o que mais pode causar infartos a um CEO ou sua diretoria. O louco visionário especula com as ações, atrai um monte de sardinhas a sua impiedosa armadilha e sai com um baita lucro enquanto estes pequenos peixes degladiam argumentos em fóruns pela internet (qualquer semelhança é mera coincidência). Outros com capital empreendedorismo robusto, assumem a empresa; forma um upstar sensacional e meses depois a vendem sem os encargos da massa falida (vide varig, varig varig!) E o que tem isso a ver com a EMBRAER: NADA! absolutamente nada.

Introduzi o paragráfo para contradizer determinadas falácias infundadas que ouço e leio pelos rincões deste mundão das finanças. Os números e perspectivas da Embraer não são refletidos de forma nada plena em seu preço atual.

Em se tratando de uma das maiores e mais respeitáveis empresas deste País- reconhecida internancionalmene pela qualidade de seus aviões- comecemos por este valor de P/VP= 1,26, ou seja, por baixo, se o patrimônio da empresa fosse vendida, praticamente paga-se o acionista.

O P/L em 6,79 é um dos mais baixos considerando o setor de produção de material de transporte. Se considerarmos o P/L entre as produtoras de material aeronáutico no mundo, trata-se de um dos menores múltiplos considerando uma empresa financeiramente saudável e com enormes perspectivas (principalmente em se tratando de uma recuperação da economia mundial, que nos parece, fato).

A saúde financeira da empresa se reflete na liquidez corrente superiro a 1.50 (1,67 para ser mais preciso) associado a uma divida bruta/PL = 0,67 e com ROE superior a 18,7%, ou seja, variações do EBIT são aceitáveis saindo-se de ciclos econômicos ruins.

Grande pedida para médio prazo! Com belos vôos para a empresa.

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