Recompra de ações: auto investimento ou jogada de marketing?

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Há um espectro de máxima entre players do mercado que enuncia: "quando uma empresa recompra suas ações, indica:

1) Sinal que estará adquirindo a um preço baixo com perspectivas de alta. Se tivesse num patamar muito elevado, não iria comprar, pois a expectativa seria de baixa, fazendo o investimento ter perda.


2) Com a recompra, haverá uma redução dos papeis no mercado, diminuindo a liquidez e elevando o preço. (resposta de um forista da infomoney no tópico Visanet)

Questiono estes pontos partindo de alguma bases empíricas vistas ao longo da história de negociação que demonstram que recompra de ações pode ser um ato desesperado de marketing
para tentar valorizar as ações do mercado.


O que espero de uma empresa é o investimento em parque industrial, novos pontos de venda, expansão de exploração, estratégias de ampliação do mark. share, melhoria logística, enfim; algo que indique verdadeiramente a capacidade de gerar receitas com salubridade contábil e financeira.


No caso da Visanet, que propõe a recompra de 1% de seu capital exposto no mercado, ai dá vontade de conversar com o RI (coisa que tentei sem sucesso) para que exponha o verdadeiro sentido deste tipo de estratégia.


Admiro fatos como a mudança de denominação da empresa de VISANET para CIELO: indica confiança em sua rede e consolidação no mercado de cartões de crédito e débito. Ponto positivo.


Admiro como a empresa está reagindo com a entrada de concorrência (que é a base do capitalismo saudável a sociedade e empresa) para cortar custos e melhorar processos de prestação de serviço e apoio ao comércio varejista. Ponto positivo.


Então, pergunto, por que o desperdício de tempo e capital para um ato de recompra -considerando que a empresa está no mercado de ações a tão pouco tempo- ante ao descrédito que esse tipo de ação pode gerar?


Abaixo o comunicado do RI da Cielo sobre a recompra de ações:




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