Mais uma vez nossos queridos governantes são regidos pela política clientelista ante a meritocracia e a elevação daqueles que são competentes.
Se há uma melhora da gestão e diminuição dos custos operacionais nas empresas elétricas, o que esperar? Lucros maiores, portanto mais investimento. Não. Esta lógica não funciona em estatais ou em empresas de capital misto no Brasil.
Aqui o que se vê é um conjunto de ações paternalistas que visam mostrar justiça social com o chapéu alheio. O corte dos preços tarifários nos últimos leilões de energia refletem tal fato. (ver informe abaixo).
Durante anos estivemos no nível pré histórico nas telecomunicações até a privatização e concessão destas a iniciativa privada.
O mesmo foi feito de forma absolutamente superficial no setor elétrico. Pagaremos caro por esta incompetência baseada apenas no lobby de papas-tudo em busca de cargos políticos e de manutenção da exploração da "coisa" pública por meros interesses particulares e restritos.
Que venha o apagão para calar a boca daqueles que acusaram a evolução brasileira de golpe capitalista.
Ações de Cemig e CPFL registram forte queda após anúncio de revisão tarifáriaPor: Equipe InfoMoney30/01/08 - 18h40InfoMoney
SÃO PAULO - As ações de Cemig e CPFL Energia fecharam em baixa, após a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) ter recomendado a redução das tarifas de distribuição das empresas, com base na redução de custos operacionais em 2007.Após análise dos resultados apresentados pelas empresas no último ano, a agência reguladora do setor decidiu reduzir os preços cobrados na distribuição de energia elétrica. As ações da CPFL (CPFE3) encerraram com queda de 4,09%, enquanto os papéis da Cemig (CMIG4) caíram 3,24%.Problema ou oportunidade?Caso os dados preliminares sobre a redução sejam confirmados, o preço-alvo fixado por analistas do Unibanco para as ações da Cemig será rebaixado de R$ 55,55 para R$ 53,22, com manutenção da recomendação de compra, enquanto a análise de CPFL encontra-se em revisão.Já a Merrill Lynch manteve recomendação de compra e preço-alvo (R$ 46,50) para a Cemig, embora reconheça seu desapontamento com a redução de tarifas. Em relação à CPFL, os analistas mantiveram sugestão neutra.
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