Recuperação ou repique? A dúvida nos assola.

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Hoje foi um dia bonito de se ver. Começou bem, com uma recuperação tímida. Próximo do meio dia parecia que o mundo iria continuar sangrando para os ativos brasileiros. A tarde, com a chuva caindo pelo Brasil afora, revelam-se forças contrárias a declaração de Ben Bernanke de que não haveria mais cortes nas taxas de juros americanas; que o mercado não receberia mais estímulos do FED americano; que a preocupação era a imflação ante a recessão; e outras cositas mas.


A associação de vários bancos centrais gringos (ver reportagem abaixo) que injetam 200 bi para melhorar a solvência de instituições financeiras capengas das pernas teve reflexo imediato no ressurgência das bolsas de valores do mundo inteiro. Felicidade!!!


Porém (detesto porém no momento de felicidade), vários são os indícios de que a crise americana do subprime (clique neste link para entender a origem deste estorvo geoeconômico). São cortes drásticos nos juros americanos, são resultados de grandes bancos e instituições financeiras com falta de solvência tendendo a falência, são grandes atores do cenário econômico internacional das mais poderosas economias declarando a falta de poder de domínio do mercado, enfim, o buraco é mais embaixo.


Para a atuação de curto prazo com quem tem bala na agulha (dinheiro de jogo) podem se abrir grandes possibilidades de trades de curto prazo. Para aqueles, como eu, que seguem a cartilha de Warren Buffett, é hora de começar a olhar o mercado para, no momento certo montar suas carteiras para longo prazo. E qual será o momento certo a isso? Acredito que quando o ibovespa atingir os 53K a 56K será o momento correto para montar a carteira com base nas boas blueships brasileiras (leia-se petr4, petr3, vale5, ggbr4, bbdc4, itau4, etc.)


Paciência e bons trades.


Fraco fluxo de dados e ação conjunta de BCs permitem recuperação de mercados


Por: Equipe InfoMoney11/03/08 - 15h20InfoMoney


SÃO PAULO - A despeito das duras baixas dos últimos dias, os mercados globais vivem uma terça-feira (11) de recuperação, proporcionada pelo fraco fluxo de indicadores norte-americanos e pela ação coordenada entre os Bancos Centrais das grandes economias do mundo. Com o clima mais ameno na cena externa, os investidores buscam oportunidades entre os ativos "baratos" depois da recente derrocada dos mercados, fator que sustenta a alta dos índices acionários.As recentes referências a respeito da situação da maior economia do mundo alimentaram as apostas de recessão nos Estados Unidos, puxando de volta os mercados para baixo após o bom desempenho de fevereiro. De olho na deterioração das condições de crédito, o Federal Reserve disponibilizará até US$ 200 bilhões por semana para agentes que possuem ativos prejudicados pela crise, durante 28 dias.O anúncio dá seqüência ao plano de ação coordenada liderado pelo Banco Central norte-americano junto aos BCs das dez maiores economias globais, com o objetivo de conter o avanço da crise e sustentar a recuperação dos mercados.A resposta dos investidores foi imediata, sustentando a recuperação dos índices de Wall Street, que por sua vez levam consigo os mercados acionários globais. O tímido movimento de indicadores do dia também apóia o saldo positivo da sessão, não oferecendo dados que comprometessem o rumo dos negócios. O déficit apontado pela balança comercial dos EUA, menor que o esperado em janeiro, é o grande destaque da agenda.Inflação e resultados no BrasilPor aqui, os investidores ainda repercutem os índices de preços referentes ao mês de fevereiro e o noticiário corporativo, que foca a temporada de resultados e o leilão do Rodoanel. Na agenda de indicadores, tanto o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) quanto o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mostraram avanço dos preços inferior ao apurado no período anterior.Ibovespa chega a subir mais de 2%; dólar recuaCom o cenário externo mais ameno, o Ibovespa - principal índice acionário doméstico - segue os passos de Wall Street e chega a registrar valorização superior a 2% pela tarde, voltando à casa dos 61.300 pontos. O volume financeiro ultrapassa R$ 3,42 bilhões.No mercado de câmbio, o dólar comercial também reflete o cenário externo do dia e volta a apresentar desvalorização. Com a baixa de 0,29% desta terça-feira, a moeda norte-americana é cotada a R$ 1,7010.Maiores altas e baixasVindos de quatro baixas fortes, os papéis ordinários da construtora Gafisa se recuperam e avançam 6,65%, liderando os ganhos do Ibovespa.Na contramão da tendência positiva do índice, as ações da CESP seguem penalizadas pelos desdobramentos do processo de privatização, e com a desvalorização de 2,71% acumulam sua quarta queda seguida e lideram as baixas do índice.Entre os destaques de alta estão os papéis de Gafisa ON (GFSA3, +6,65%), Sadia PN (SDIA4, +6,17%), Lojas Renner ON (LREN3, +5,66%), Braskem PNA (BRKM5, +5,12%) e Usiminas PNA (USIM5, +4,77%).Por outro lado, as ações de Cesp PNB (CESP6, -2,71%), TAM PN N2 (TAMM4, -2,56%), Souza Cruz ON (CRUZ3, -1,98%), Aracruz PNB (ARCZ6, -1,73%) e Eletropaulo PNB N2 (ELPL6, -1,55%) apresentam o pior desempenho do índice. Os maiores volumes ficaram com Petrobras PN (PETR4, R$ 434,30 milhões), Vale Rio Doce PNA (VALE5, R$ 380,44 milhões), Cesp PNB (CESP6, R$ 157,21 milhões), Petrobras ON (PETR3, R$ 156,28 milhões) e Sid Nacional ON (CSNA3, R$ 137,03 milhões).


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