Alavancagem para investimento em imóveis: tem louco pra tudo

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De novo entrando na onda de oráculos da consultoria financeira. O texto abaixo me parece mais uma arapuca ao financiamente por parte de um investidor, do que um conselho verdadeiramente válido a pessoas que querem cultivar seu suado dinheiro.

Pedir emprestado para trabalhar alavandado... vá lá. Mas pedir dinheiro emprestado para investir em imóvel que deprecia e dá uma dor de cabeça imensa com inquilino destruidor de patrimônio.

Financie para comprar o seu imóvel onde irá morar e dar conforto e qualidade de vida a sua família, deixando de pagar aluguéis e o risco de, a qualquer momento, perder seu lar (que não é seu!). Para investir, busque a liquidez junto a rendimento.



Imóvel financiado rende mais para investidores

Estudo da consultoria Mercer a pedido do Portal EXAME mostra que financiar imóvel para investimento é mais rentável que comprá-lo à vista, mas há riscos

Por Francine De Lorenzo
EXAME Com o reaquecimento do mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos, as aplicações em imóveis voltaram a ser apontadas pelos especialistas como uma boa opção para diversificação da carteira de investimentos. Não só pelas perspectivas de valorização dos imóveis – em São Paulo, o preço médio do metro quadrado de área útil de imóveis residenciais vem aumentando a uma taxa acima de 10% ao ano –, mas também devido à retomada do mercado de locação, que em 2007 rendeu aos locadores retornos superiores a 10% ao ano, de acordo com o Secovi.
Um fator, entretanto, que torna o investimento ainda mais atrativo é a possibilidade de potencializar os ganhos utilizando o crédito imobiliário como parte da estratégia de investimento. A pedido do Portal EXAME, a consultoria Mercer desenvolveu um estudo que mostra que o retorno obtido pelos investidores que optarem por essa estratégia pode ser até 54% superior àquele auferido por quem preferir comprar o imóvel à vista.
A Mercer simulou três possibilidades para um investidor que disponha de 120.000 reais para aplicar em imóveis. No primeiro caso, o investidor compraria à vista o imóvel e o alugaria, obtendo ao final de 12 anos 501.401,80 reais, incluindo o valor do imóvel já valorizado e a renda obtida com a locação durante o período. Se ao invés de comprar o imóvel à vista o investidor desse uma entrada de 30.000 reais, financiasse 90.000 reais pagando juros de 9% ao ano, mais a taxa referencial (TR), e investisse o dinheiro que manteve em mãos em renda fixa e ações, ao término de 12 anos teria um patrimônio de 771.168,59 reais. A princípio, as prestações do financiamento seriam pagas com o rendimento das aplicações e o retorno do aluguel, porém, a partir do 95º mês de financiamento, apenas a renda obtida com a locação já seria suficiente para pagar a prestação (veja detalhes no quadro abaixo).


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