ABNB3 - American Bank Note: Promissora!!!

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Não se trata de um ativo com lucros exorbitantes do tipo 10000% em um trimestre e tantos blá, blá, blá que escutamos. No entanto, como diria o mestre Buffet, " os diamantes da bolsa são empresas com crescimento contínuo e que ainda não foram descobertas pelo mercado.

Neste contexto verifico uma empresa com forte crescimento nos últimos 5 anos, com receita e lucros crescentes associado a uma ótima administração que se reflete em uma contabilidade responsável. Não se pode negar também um plano sólido de aquisições e expansões em novos mercados. A empresa presta serviços para grandes instituições privadas e públicas, mostrando um diversificado portfólio que aumenta a segurança de atuação e manutenção de perspectivas. Abaixo seguem as empresas no qual a AB Note tem parceria de negócios e serviços na emissão e administração de cartões e documentos oficiais.

Na entrevista vista no final deste post retorno ao argumento de que a empresa é um diamante ainda não visto em virtude da falta de cobertura por parte dos "formadores de mercado". Vejo no entanto empresas bem amparadas nestes playeres de mercado e que não deslancharam, mesmo com ótimos números (ver Ferlizantes Heringer no índice desta página).
Quanto a análise técnica é interessante notar uma reversão da média de 5 dias com considerável aumento do IFR10 associado a um crescimento de volume. O que mais me deixa com uma boa esperança neste papel até o fim de ano é o fato do OBV estar bem estável mesmo na volatilidade do papel. (isso têm cara dos grandes formando preço preliminar para depois enbolsar bons lucros.)


Abaixo, um interessante relato ou reportagem que demonstram uma dessa jóias brasileiras, braço de uma grande instituição estrangeira: a American Bank Note.


Entrevista: ABnote pede maior cobertura às oportunidades de small caps
Por: Rodolfo Cirne Amstalden
01/11/07 - 19h05InfoMoney

SÃO PAULO - Entre as primeiras a divulgar os resultados do terceiro trimestre, a ABnote recebeu elogios de analistas pelo avanço das cifras. Contudo, suas ações parecem ainda não acompanhar o bom desempenho operacional.Segundo Carlos d'Albuquerque, diretor de Relações com Investidores, a empresa reúne os requisitos para uma boa performance em bolsa. Contudo, boa parte dos investidores ignora o potencial dos papéis.Em entrevista à InfoMoney, Carlos fala sobre a necessidade de uma cobertura mais abrangente para as small caps e revela as perspectivas visando os principais segmentos de atuação.InfoMoney - Qual sua opinião sobre os resultados?Carlos d'Albuquerque - A companhia vem apresentando resultados crescentes ao longo dos anos. Como exemplo, no primeiro trimestre, a gente trouxe um Ebitda de R$ 30 milhões. No segundo, R$ 31 milhões. E neste terceiro, R$ 32 milhões. Mesmo assim, a ABNote não espera dar resultados crescentes trimestre a trimestre; mas sim ano a ano.


InfoMoney - Por que as ações não têm acompanhado esses bons números?


Carlos d'Albuquerque - O que dificulta é que a ABnote é uma empresa única. Não existem muitas outras com as quais se possa comparar. Além disso, ainda somos relativamente novos no mercado, com um ano e meio de capital aberto.Tudo vai melhorar a partir do momento em que o mercado começar a entender o negócio em que nós estamos, sentir a consistência dos guidances que nós passamos. Uma coisa leva a outra. A gente apresenta o resultado e a performance acionária vai a reboque.O que a gente não quer é o contrário; ou seja, a performance acionária dirigindo a performance operacional. A ABnote fará aquilo que foi traçado como estratégia e o valor da ação virá como conseqüência.


InfoMoney - E quanto à cobertura dos analistas?


Carlos d'Albuquerque - A gente está hoje com um problema de cobertura. Com o número de IPOs e de papéis que todo mundo tem que cobrir, fica cada vez mais complicada a insuficiência de analistas para small caps.Estamos atentos e fazendo a nossa parte, batendo de porta em porta. E os analistas têm mostrado interesse, sobretudo o Brascan e o Credit Suisse. Assim, vamos conseguir incrementar a cobertura de nosso papel. Isso é fundamental; é mais gente entendendo como a empresa opera.
"Nosso foco está nos mercados de escala"


InfoMoney - Como a ABnote pensa sua política de dividendos?


Carlos d'Albuquerque - Temos a política de distribuir pelo menos 30% de nosso lucro líquido, pagando trimestralmente. O nosso caixa hoje é dividido entre fazer o capex, novos projetos & aquisições e dividendos. É esse o tripé.Hoje acreditamos que a empresa tem muito a crescer de forma orgânica. Isto é, dentro de nossas operações, temos segmentos que trarão mais retorno aos acionistas.


InfoMoney - Como o de cartões financeiros?


Carlos d'Albuquerque - O cartão financeiro vem crescendo a taxas muito atrativas, em torno de 15% ao ano. A grande mudança que esperamos no curto prazo é a migração dos cartões magnéticos para os cartões com chips. É um mercado que vem avançando e tende a se sofisticar.


InfoMoney - Quais as perspectivas para novos contratos de larga escala?


Carlos d'Albuquerque - Nosso foco está nos mercados de escala. Procuramos operações de 1 milhão de cartões, 1 milhão de identidades. E existem algumas oportunidades à frente. No curto prazo, veremos uma maior procura pelo fornecimento de carteiras de identidade. São contratos de volumes altos e de longo prazo.Novos contratos estão no radar e devem ser confirmados, muito provavelmente, já em 2008. Haverá concorrência pública e a ABnote participará. A gente espera ganhar, sem dúvida. Estamos muito bem posicionados.
"Pretendemos recuperar market share em serviços gráficos"


InfoMoney - Como está a reestruturação da área de serviços gráficos?


Carlos d'Albuquerque - A ABnote está fazendo uma reestruturação da parte operacional, para adaptar sua estrutura de custos aos preços que o mercado pede. A partir do momento em que eu tenho volume, consigo ter uma condição de preço melhor para o cliente. E isso não estava ocorrendo.A gente conseguiu nesses dois últimos trimestres atingir uma estrutura de custos que permite voltar a brigar no mercado. Agora estamos organizando a mudança da fábrica; da alugada hoje em dia para outra que temos em Sorocaba e está sendo ampliada.Podemos recuperar um pouco do market share que havíamos perdido durante os últimos anos. Temos condições de brigar por este mercado.


InfoMoney - A ABnote vê como um risco a dependência em relação a poucos e grandes clientes?


Carlos d'Albuquerque - Eu não diria dependência; é uma via de duas mãos. Nós somos líderes deste mercado. Querendo ser o maior, você tem que trabalhar com os maiores. Temos todos os grandes bancos como clientes, temos todas as operadoras como clientes. Telemar e Bradesco hoje são os maiores em seus segmentos. Não tem como não trabalhar forte com eles.No setor público, cito as secretarias de segurança pública, quando falamos de identidade, e os Detrans, no caso da carteira de habilitação. Já trabalhamos com eles há muito tempo. São contratos de cinco anos, bem transparentes e bem tranqüilos. E atendemos com excelência o que está no contrato.
"Podemos consolidar um pouco mais do mercado"


InfoMoney - Como a empresa vem conduzindo a integração com a Transtex?


Carlos d'Albuquerque - Vamos trabalhar muito lá. A cultura deles em termos de resultados é um pouco diferente da nossa. Teremos que mostrar com jeito que nossa política é focada em resultados. A gente tem que fazer alguns ajustes, mas no próximo ano, já conseguiremos trazê-los para uma cultura muito parecida com a nossa.


InfoMoney - E no Brasil? Planos de aquisições?


Carlos d'Albuquerque - Existe possibilidade, estamos sempre conversando. É algo que sempre esteve em nosso caminho. Nos últimos treze anos, nós fizemos sete aquisições. E podemos consolidar um pouco mais do mercado.

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