Umas das melhores análises sobre a Crise Financeira: Vídeo a la Monty Python
Marcadores: Bear Market, crédito, crise, Humor, Intrigas do mercado | author: Augusto César WillerOportunidades sobre as garras do urso
Marcadores: Análise Fundamentalista, Aprendizado, Bear Market, Múltiplos fundamentalistas, Oportunidades | author: Augusto César WillerNestas épocas onde só vigora a garra do urso (bear market - mercado de baixa- pra que não entendeu o trocadilho), sagrando os grandes e pequenos investidores, achei interessante traçar algumas oportunidades com base na velha e verdadeira escola fundamentalistas. Tabalhei com alguns critérios básicos para avaliar a saúde de boas empresas e estabeleci que a compra se daria pelo múltiplo P/VP, ou seja, preço sobre valor patrimonial. Assim, temos empresas com o valor de mercado que não pagam o simples valor de patrimônio da empresa que por definição é:
O patrimônio líquido representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento. No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos e resultado de exercícios futuros na forma de reservas, representa o PL (Patrimônio Líquido), que é o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade.
Conforme disposto pela Lei nº 6.404/76, o Patrimônio Líquido é dividido em:
- Reservas de Capital
- Reservas de Reavaliação
- Reservas de Lucros
- Lucros ou Prejuízos Acumulados
Dinheiro no colchão.
Marcadores: Bear Market, Humor, Intrigas do mercado | author: Augusto César WillerSem muito ânimo para análises, vou deixar esta charge que melhor traduz o momento de incerteza.
O lado positivo da crise para o Brasil
Marcadores: Ações, Análises Especialistas, Bovespa, Commodities, Ibovespa, Intrigas do mercado, Setor Elétrico | author: Augusto César WillerÉ difícil encontrar alguém que consiga enxergar um lado positivo para a crise financeira atual. Pois bem, por incrível que pareça, para alguma coisa irá servir todo esse burburinho internacional, pelo menos para o mercado acionário brasileiro. O que se espera é que, gradativamente, o Índice Bovespa fique menos concentrado nas ações de commodities. Com a desaceleração da economia em termos globais, os investidores devem perder um pouco do enorme interesse que têm demonstrado pelos papéis dos segmentos de petróleo, mineração e siderurgia. Em troca, provavelmente, passarão a investir muito mais em ações de empresas voltadas ao mercado interno, mas que não têm uma correlação tão forte com o Produto Interno Bruto (PIB), como é o caso das companhias de telefonia e de energia elétrica. "Se essa crise conseguir fazer com que os índices sejam mais balanceados, no fundo, bem no fundo, ela já terá tido alguma utilidade", diz o economista-chefe da Way Investimentos e diretor do curso de relações internacionais da ESPM-RJ, Alexandre Espírito Santo. Ele lembra que entre os diversos contratempos, o fato de um índice tão importante quanto o Ibovespa ser muito concentrado acaba deixando os investidores à mercê dos acontecimentos em dois ou três setores. No caso da Bovespa a situação é ainda pior. Boa parte dos investimentos se concentra em apenas duas empresas: Petrobras e Vale. Na carteira teórica atual do Ibovespa que valerá até dezembro, as ações preferenciais (PN, sem voto) e as ordinárias (ON, com voto) da Petrobras têm peso de 18,21%, enquanto as PN série A e as ON da Vale representam 15,91%. Ou seja, as duas companhias juntas significam nada menos que 34,12%.
Essa concentração só aumentou nos últimos anos. Segundo levantamento de Espírito Santo, em dezembro em 2002, por exemplo, os papéis da Petrobras e da Vale representavam apenas 17%, portanto, a metade do que são hoje. Com o ciclo de alta das commodities nos últimos cinco anos, os investidores passaram a se interessar cada vez mais por papéis que conseguem capturar o máximo possível desse movimento macroeconômico. Os indicadores comprovam que essa euforia fazia todo sentido. O preço do minério de ferro, por exemplo, teve reajustes entre 65% a 80% este ano. Sem contar as mineradoras australianas que conseguiram aumentos de até 96%. Já o preço do barril do petróleo atingiu a máxima de US$ 145,29 também este ano. Até uns dois meses atrás, os analistas ainda estavam divididos sobre o destino das commodities. No entanto, depois do recente agravamento da crise internacional, não restam dúvidas de que a festa desses ativos está próxima do fim. E é com base nessa expectativa que Espírito Santo acredita que o reinado das ações de commodities está com os dias contados, pelo menos na magnitude que já foi. Apesar de ser difícil dizer com exatidão como serão as mudanças no Ibovespa, o professor e economista estima que a participação da Vale e da Petrobras podem cair dos atuais 34% para algo como 28% no fim de 2009. Esses seis pontos percentuais, na visão dele, devem migrar principalmente para os papéis de telefonia e energia. "Esses setores não são tão afetados pela desaceleração da economia global e ainda têm baixa correlação com o PIB brasileiro, que será afetado pela crise externa", diz Espírito Santo. Além disso, algumas das empresas desses segmentos são tradicionalmente boas pagadoras de dividendos, o que as tornam ainda mais atraentes nesse momento em que os retornos por meio da valorização das ações na bolsa parecem cada vez mais incertos. Não é à toa que os papéis das elétricas estão entre as que menos sofreram no chacoalhão que a Bovespa vem passando. "Com a alta das commodities nos últimos anos, as teles e as elétricas foram colocadas em segundo plano e agora esse cenário deve mudar", completa o professor.
Histórico bovespa de 1963 a 2008: uma verdadeira aula
Marcadores: Análise Técnica, Aprendizado, Bear Market, Bull Market, Economia, Ibovespa, Política, Reversão de Tendência | author: Augusto César WillerSuportes ao definitivo fim das vacas gordas e do trigo farto
Marcadores: Análise Técnica, Bear Market, crise | author: Augusto César Willer**Suporte histórico nos últimos 60 meses
Os gráficos abaixo respaldam os dados da tabela acima;
Humor nos tempos de cólera: trilhas sonoras para nossos momentos na bolsa
Marcadores: Bear Market, Humor, Intrigas do mercado | author: Augusto César WillerOriginal em www.charges.com.br
Quem sabe? Sobrevida a um(a) doente?
Marcadores: Análise Técnica, Bear Market, Oportunidades, Reversão de Tendência | author: Augusto César WillerAos conservadores, superando a barreira dos 44K, a uma grande probabilidade de buscar os 47K e, dai, teremos a força compradora para retornar aos 52K. Só lembrando que os fundamentos da economia e das empresas brasileiras são mais sólidas dos que as vistas em outros emergentes e, nos dias atuais, até de alguns países desenvolvidos esbanjadores e deverás descuidados.
Aconteceu o que todos Temiam (Valor Econômico - 13 de outubro de 2008).
http://noticiasecontextos.blogspot.com/2008_10_13_archive.html
Experiências das Crises passadas
Marcadores: Bear Market, crise, Intrigas do mercado | author: Augusto César Willertexto de YankeePapah no fórum infomoney em 06 de outubro de 2008
Senhores,
Ao longo da minha vida acompanhei várias crises: 1964, 1967, 1973, 1986 e as várias dos anos 90. Além disso, alguns pacotes & planos econômicos com suas conseqüentes moedas: cruzeiro novo, cruzeiro, cruzado, cruzado novo, cruzeiro e finalmente o real atual (esqueci alguma moeda?).
Acompanho o mercado financeiro mais de perto desde os idos do início da década de 70. Nessa época, ainda estudante, ganhei um VW zero com os parcos recursos que um pobre estudante dispunha.
Corria o memorável ano de 1971, pleno milagre brasileiro, tri-campeão do mundo e com um futuro glorioso à frente; o presidente Médici pregava, como agora diz o berbe molusco, que o Brasil estava acima do mundo e que este ajoelhar-se-ia ante as evidências: "Ninguém segura o Brasil".
O obeso e infalível economista Herman Kahn, aquele do não menos controverso Hudson Institute, contestou todos os prognósticos brasileiros e foi execrado por todos aqui da grande terrinha.
Não demorou muito, apenas um ano e tanto, e veio a primeira grande crise global pós 29: a crise do petróleo. Em 1970 comprávamos petróleo a US$ 2.00 o barril, em 1973 foi a US$ 12.00! O resultado dessa crise, devido à guerra Árabe x Israel, ou como ficou conhecida: Guerra do Yon Kippur, foi um longo período de 10 anos de estagnação, inflação, conturbações políticas e outras tantas maladias.
O resultado prático, em termos 'bolsísticos' foi um longo e penoso período de baixa, crise de confiança no mercado e perdas de oportunidades.
A diferença é que agora a crise começou nos USA, onde, por razões óbvias, seria a última a sentir os efeitos do The Biggest Leverage, ou simplesmente, da picaretagem global. As razões são óbvias, menos pela capacidade dos americanos, mais pelo tamanho da sua economia. Todos sabemos que a inexorável e implacável lei da inércia aqui se aplica e prevalece. Indubitavelmente seremos severamente penalizados: nós brasileiros, o mundo e os americanos. Isto é inexorável.
Isto dito e posto fica a pergunta: o que fazer?
1. Está na hora de vender
Não tenha medo de realizar prejuízos. O conceito de stop loss é para ser aplicado nestas horas. Fique líquido por decisão própria e não por derretimento;
2. Seja patriota
Verde & amarelo são cores fortes para enfrentar a crise: US$ e ouro;
3. O prazo
Historicamente este tipo de crise dura pelo menos cinco anos. Tenha paciência e não se impressione com eventuais subidas. São os tubarões mandando o recado: comprem, a crise acabou. Compre e tome até encostar;
4. O que comprar
Acompanhe as relações P/L de ações de segmentos menos afetados pelas crises, sempre houve e sempre haverá segmentos mais resistentes. Dê preferência para empresas cujas políticas ofereçam mais dividendos; é claro que a recessão diminuirá seus lucros e conseqüentemente seus dividendos, mas, sempre vale a pena nestas horas difíceis;
5. Mantenha seu emprego
Não caia na tentação de mudar de emprego. Mantenha-se fiel ao seu empregador, converse francamente com ele e tente auscultar as dificuldades a curto e médio prazo. Lembre-se que em épocas recessivas, e já vivi várias, é melhor pingar do que secar;
6. Corte gastos
Aumente a recessão, não gaste. Poupe cada centavo que puder e invista em ações de empresas sérias. Estas, as sérias, assim como as pessoas igualmente sérias, tendem a sair mais rapidamente da turbulência por uma única e simples razão: inspiram confiança;
7. Não compre a prazo
Não compre nada a prestações, os juros subirão como foguetes e a indexação voltará antes mesmo do que você se aperceba;
8. Mantenha sua saúde
Faça exercícios e modere na alimentação. Está provado que uma pessoa corretamente alimentada tem raciocínio mais rápido e mais acertado;
9. Fuja dos gerentes de bancos
Os gerentes de bancos vão oferecer grande quantidade de serviços, seguros idiotas e um monte de papéis igualmente idiotas. Não os culpem, eles estarão sendo pressionados pelas suas diretorias para arrancar dinheiro dos clientes a qualquer custo e a qualquer preço. Não os odeie, apenas ignore-os;
10. Fique atento
As crises não tem dia e nem tampouco hora para terminar. Elas apenas começam a esvair-se sem que você se aperceba é no início da subida que se ganha dinheiro, no começo da onda 3. A onda 1 é traiçoeira...
Finalmente, antes que perguntem: há tempos vinha argumentando com meus amigos que a bolha estava prestes a explodir. Errei no tempo, não no fato. Fiz o que minha experiência determinou: vendi todos os ativos e comprei ativU$. Ainda estou perdendo porquanto o preço que paguei pelas verdinhas ainda não foi atingido, mas, pelo menos estou líquido e à espera de boas oportunidades.
E em último, mas não por último, fica meu conselho: - A crença nos governantes é o caminho mais curto para a desgraça.
Keep it cool and running
JOSEPH STIGLITZ: SEM MEIAS PALAVRAS - "a crise só está no início"...
Marcadores: Análises Especialistas, Autores, Bear Market, Bolha, crédito, crise, Economia, Intrigas do mercado, Macroeconômia | author: Augusto César Willer fonte: www.hsm.com.br - Autor- Alexandre Delfino
“Os americanos perderam a fé não somente no governo, mas em sua filosofia econômica: um novo assistencialismo empresarial, que é mascarado por uma ideologia de livre-mercado”.
Essa é apenas uma das inúmeras contundentes afirmações que Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia de 2001 e palestrante da ExpoManagement 2008 da HSM, usa para avaliar o desempenho questionável das autoridades americanas diante da tsunami econômica que atingiu os Estados Unidos.
O Tio Sam está enfermo e o mundo todo está em guarda. “Há um tempo, nos disseram que estava tudo bem. Seis meses depois, que a economia estava melhorando. Agora, que o paciente precisa de uma grande transfusão. Mas todo mundo vê que o paciente sofre é de hemorragia interna”, disse Stiglitz em sua coluna de 1º de outubro no jornal inglês The Guardian.
De fato, quase todo mundo vê. Não é à toa que 74% dos americanos rejeitam a política econômica de George Bush. Mas Stiglitz não é só mais um crítico implacável de uma situação evidentemente grave. Ele também oferece sua receita de solução. Além disso, contrário ao fundamentalismo de livre-mercado, o economista foi um dos que anteviram o risco que os Estados Unidos corriam. E acertaram.
“Monstruoso.” Sem meias palavras, assim Stiglitz adjetiva o plano de socorro ao setor bancário, em entrevista concedida ao jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung. Para ele, o plano que Bush tenta aprovar no congresso americano perversamente transfere o problema para o contribuinte americano. Segundo Stiglitz, o filme é praticamente uma reprise. Há cerca de dez anos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Tesouro americano tentaram ajudar o
Brasil, a Argentina, a Coréia, a Tailândia, a Indonésia e a Rússia. Embora Wall Street tenha se salvado, recebendo de volta quase tudo o que perdera, nós, os contribuintes desses países, pagamos pelos erros do mercado financeiro. Para o economista, agora a conta pode sobrar para o povo americano. É o que faz a diferença nessa peleja entre Bush e os parlamentares americanos.
Pela intervenção na economia
Stiglitz considera ser necessário um pacote de forte estímulo à economia, de modo a aumentar os benefícios aos desempregados e a ajuda aos estados, que correm o risco de ter que cortar gastos, o que pioraria a situação. “Precisamos de mais investimentos tanto no setor público quanto no privado”, diz no The Guardian.
O economista é conhecido mundialmente pelas severas críticas que faz à teoria do laissez faire (deixai fazer), o mote do liberalismo defendido por Adam Smith no século XIX. O laissez faire virou fundamentalismo de livre-mercado na boca de George Soros, ou neoliberalismo. Segundo Smith, a economia de mercado opera sob uma mão invisível, que promove o equilíbrio socioeconômico e orienta os indivíduos, em condições ideais. Raro, contudo, é que as condições sejam ideais. À época em que recebeu o Prêmio Nobel, Stiglitz não se furtou a comentar que as doutrinas neoliberais baseavam-se em erros de interpretação das teorias econômicas. Foi justamente derrubando Adam Smith que Stiglitz se fez merecedor do Nobel (veja mais detalhes ao final deste artigo).
JOSEPH STIGLITZ: SEM MEIAS PALAVRAS
Como a maioria dos republicanos conservadores, Bush é contrário às intervenções na economia. Teve que dar o braço a torcer, contudo. Ao apelar ao congresso, justificou-se: "Eu tenho profunda crença nas trocas comerciais livres, por isso me oponho a qualquer intervenção do governo. Mas essas não são circunstâncias normais”.
Em entrevista ao jornal The Huffington Post, Stiglitz afirmou que a crise em Wall Street é para o fundamentalismo de mercado o que foi a queda do muro de Berlim para o comunismo: “Ela diz ao mundo que esta maneira de organização econômica não se sustenta. Este momento é um marco do fato de que as demandas pela liberalização do mercado financeiro foram equivocadas”.
A hora do mea culpa
Stiglitz considera que é relevante ir a fundo às causas da crise, de modo que se possa evitar ou amainar novas crises. Em sua opinião, falharam os reguladores federais, como o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), mas também os executivos das instituições financeiras estão no cerne do problema.
O Fed teria falhado como regulador e como condutor da política monetária. “Seu excesso de liquidez (o dinheiro disponível para empréstimos a baixas taxas de juros) e os regulamentos frouxos levaram a uma bolha da habitação. Quando a bolha estourou, os empréstimos excessivamente alavancados e feitos em cima de ativos superavaliados, se deterioram”, explica Stiglitz. Historicamente, a expansão acelerada dos empréstimos tem sido responsável por uma grande parcela das crises e esta não é exceção, segundo ele.
Além disso, para o economista, o próprio Alan Greenspan, um regulador-chave, não acredita na regulação. “Nosso país sofreu as conseqüências de ter escolhido como regulador-chefe da economia alguém que não acreditava na regulação”, observa. “Quando os excessos no sistema financeiro foram notados, eles apelaram para a auto-regulação, o que é um paradoxo.” Greenspan presidiu o Fed entre agosto de 1987 e janeiro de 2006.
Após o problema da bolha tecnológica, que levou ao corte de juros de 2001, e o aumento do preço do petróleo, decorrente da Guerra do Iraque, que fez com que o dinheiro que era gasto em bens americanos fosse para o exterior, o Fed, na tentativa de manter a economia funcionando, teria, na visão de Stiglitz, substituído a bolha tecnológica pela bolha da habitação. “A poupança doméstica caiu para zero, ao nível mais baixo desde a Grande Depressão. O Fed conseguiu manter a economia, mas de maneira míope. Os Estados Unidos estavam sobrevivendo de dinheiro emprestado e de tempo emprestado”, avalia Stiglitz.
Quanto à culpa que cabe aos executivos das instituições financeiras, o caso seria relativamente simples e, talvez, óbvio: esses profissionais e seus empregadores eram premiados pelo desempenho de curto prazo, por meio de incentivos que não estavam alinhados com as necessidades da sociedade. “Eles eram muito bem remunerados por administrar riscos e alocar capital, o que deveria aperfeiçoar a eficiência da economia de modo tal que justificasse sua generosa remuneração. Mas eles erraram ao alocar o capital e ao gerir o risco. Eles geraram riscos.” Para Stiglitz, a estrutura de incentivos encorajava a assunção excessiva de riscos:
“Construímos incentivos para o mau comportamento e atingimos o objetivo”.
Redefinindo o sistema regulatório
“Precisamos, claramente, não apenas de regulação, mas de uma redefinição do sistema regulatório”, defende o economista, não se furtando a apontar caminhos. Para isso, Stiglitz considera um pré-requisito a atuação de políticos e criadores de políticas que acreditem na regulação.
JOSEPH STIGLITZ: SEM MEIAS PALAVRAS
Ele também postula que se deva implantar um sistema que possa lidar com a expansão dos instrumentos financeiros e das finanças. Algumas de suas recomendações foram elencadas em seu artigo do site da rede CNN:
1. Corrigir os incentivos aos executivos, atenuando os incentivos por assunção excessiva de riscos e por foco no curto prazo. Bônus sobre retorno em cinco anos, por exemplo, em vez de sobre o retorno em um ano, contribuiriam para tanto.
2. Aperfeiçoar as informações aos acionistas a respeito da diluição do valor das cotas em função de opções de ações, pois as opções de ações encorajam a contabilidade desonesta e precisam ser freadas.
3. Criar uma comissão para a segurança do produto financeiro, de modo a garantir que os produtos comprados e vendidos pelos bancos, fundos de pensão etc. sejam seguros para o “consumo humano”.
4. Criar uma comissão de estabilidade dos sistemas financeiros, para monitorar o sistema financeiro como um todo, reconhecendo as inter-relações entre as diversas partes e evitando a alavancagem excessiva.
5. Impor outros controles para aperfeiçoar a segurança e a saúde do sistema financeiro, que atuem como radares limitadores dos empréstimos.
6. Melhorar leis de proteção ao consumidor, incluindo leis que impeçam o empréstimo predatório.
7. Melhorar leis de concorrência.
A respeito da concorrência, Stiglitz não suaviza as tintas: “As instituições financeiras foram capazes de pilhar os consumidores devido à falta de concorrência. Não podemos nos ver em situações em que uma empresa ‘é muito grande para falir’. Se é grande assim, deve ser dividida”.
Mais sobre Stiglitz e suas idéias
Joseph E. Stiglitz é professor de Economia da universidade da Colúmbia. Foi economista-chefe e vice-presidente do Banco Mundial na administração Clinton, além de presidente do Council of Economic Advisers, no mesmo período. Hoje, apóia a candidatura de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos.
Stiglitz fez parte do grupo de especialistas em mudanças climáticas que compartilhou o Prêmio Nobel da Paz em 2008. É co-autor, com Linda Bilmes, de Three Trillion Dollar War: The True Costs of the Iraq Conflict.
É um crítico severo do Fundo Monetário Internacional (FMI). Afirma que a instituição pressiona os países pobres à concorrência internacional sem que antes tenham desenvolvido a devida proteção democrática aos seus cidadãos.
Em 2001, recebeu o Prêmio Nobel de Economia (junto com George Akerlof, da Universidade da Califórnia, e Michael Spence, da Universidade de Stanford) por uma teoria que chama a atenção para as desigualdades entre ricos e pobres e que põe por terra a teoria da mão invisível de Adam Smith: “A razão pela qual a mão invisível é invisível é por que ela não existe ou, quando existe, está paralítica”, disse, em aula magna que ministrou ao receber o prêmio.
Stiglitz é um pioneiro da teoria da informação assimétrica, que postula que as partes de uma transação não têm igualdade de informações. Um dos lados estará em desvantagem, pois informação é poder. Essa idéia contradiz antigas teorias econômicas, que se baseiam na existência de informações perfeitas. A teoria da informação assimétrica põe em xeque a sabedoria do mercado e auxilia a compreender muitos fenômenos, inclusive o desemprego e o racionamento de crédito.
Sadia: análise do real temor
Marcadores: Bear Market, Planejamento financeiro, Sadia | author: Augusto César WillerO episódio da Sadia foi muito, muito grave. Grave porque:
1 - Comprometeu o resultado do ano inteiro. Antes a Sadia tinha uma situação adversa de câmbio desfavorável e commodities agrícolas a preços elevados e precisava de um bom trabalho de tesouraria para minimizar esses impactos. O erro cometido comprometeu o resultado da companhia para o ano todo e 2008 certamente será encerrado com prejuízo.
Ao nos depararmos com quanto caiu, devemos considerar que os investidores estão embutindo não só um resultado ruim em 2008 mas também um prêmio adicional de RISCO na companhia em função dos itens 2 e 3. Ou seja, assim como se falava em mudança de patamar das ações brasileiras com o investment grade, pode-se cogitar a hipótese de esta empresa em específico ter mudado de patamar PARA BAIXO.
Tudo isso que eu falei o gráfico não é capaz de captar. Reflitam sobre isso.
Sadia: a memória do investidore é imperdoável
Marcadores: Ações, Bear Market, Hedge, Sadia | author: Augusto César WillerDetalhes sobre o colapso sadia em;
http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1336804&path=/investimentos/
Explicação da Crise Americana (humor em tempos de cólera)
Marcadores: Bear Market, crise, Humor | author: Augusto César Willer"Isso é uma forma didática de explicar a crise americana." É assim: Oseu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça"na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todosdesempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar umpouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreçoque os pinguços pagam pelo crédito). O gerente do banco do seu Biu, umousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que ascadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível,e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dospinguços como garantia. Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante,lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO,CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguémsabe exatamente o que quer dizer. Esses adicionais instrumentosfinanceiros, alavancam o mercado de capítais e conduzem a operaçõesestruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundodesconhece (as tais cadernetas do seu Biu ). Esses derivativos estãosendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantiasreais, nos mercados de 73 países. Até que alguém descobre que os bêuboda Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar doseu Biu vai à falência. E toda a cadeia sifu.
Mercado irracional
Marcadores: Análises Especialistas, Bear Market, Oportunidades | author: Augusto César WillerOs ativos corrigidos a preços além do razoável e as bolhas, uma a uma, estouradas: a imobiliária nos Estados Unidos, a das commodities e, por tabela, a dos emergentes. Será que o mundo acabou para a renda variável? Tudo ficou mais difícil, sim, mas depois de perder os 50 mil pontos e retornar ao pior nível desde 16 de agosto de 2007, com 48.435 pontos, o Ibovespa começa a exibir histórias de crescimento mais realistas, segundo os analistas. A avaliação é de que, numa janela de 12 a 24 meses, a bolsa brasileira vai proporcionar ganhos acima da renda fixa, mas com muitas intempéries. O socorro do Tesouro americano às companhias Fannie Mae e Freddie Mac, longe de ser a solução para a crise originada nas hipotecas de alto risco, é apenas uma ponte para que o próximo presidente dos EUA encaminhe algo mais definitivo, que estenda, por exemplo, a ajuda aos mutuários, diz Luís Fernando Lopes, do Pátria Investimentos. Até lá, a Bovespa e o mercado brasileiro em geral vão depurar cinco anos em que o script era a bolsa subir, os juros caírem e o real se valorizar em relação ao dólar. "É hora de ver o mundo como ele é, não um lugar terrível como nos negros dias de 2001 e 2002, mas onde os preços das commodities não explodem todo ano e que a bolsa não dá sempre um retorno superior a 40%." Para ele, as matérias-primas, que subiam a um ritmo de 28% ao ano nos últimos cinco anos, vêm se ajustando a um novo nível de expansão global, mas o ciclo de alta não se esgotou. Com a percepção de que a economia global andará em ritmo menor, essa bolha começa a desinflar. "Parte do crescimento é real, puxado pelos emergentes, a Ásia notadamente, mas o problema é a quê velocidade os preços vão subir, talvez um aumento entre 7% e 9% ao ano."
Lopes lembra que a bolsa brasileira, dominada por grandes produtoras de commodities, reflete pouco o peso do consumo das famílias no PIB brasileiro, de 61%. Na média, as empresas locais têm contornado a inflação e elevado margens, o que quer dizer que há oportunidades, tendo os grandes bancos como exemplo. Ele sugere também que o investidor prossiga privilegiando liquidez. Nos últimos dias, aumentou a intensidade de migração de emergentes para ativos dolarizados, um claro sinal de que o risco sistêmico subiu, diz o chefe da área de Renda Variável da Fundação Cesp, Paulo de Sá Pereira. A queda de mais de 40% das ações do Lehman Brothers em Nova York ontem mostra que que o mercado pode estar testando o fôlego das autoridades americanas para salvar o setor financeiro. "Ficou a sensação de que o custo dessa crise para o governo será maior do que se imaginava e que os EUA vão crescer menos." Nesse cenário, 2008 já pode ser considerado um ano perdido para a bolsa. Se o mundo não cair numa recessão, só no segundo semestre de 2009 é que ele vislumbra melhora. No nível em que os preços das ações estão, Sá Pereira diz que, sob a ótica de longo prazo, ele não é mais vendedor e começa a querer fazer aquisições. Espera somente um evento catalisador. Na reversão, acredita que setores como siderurgia, petróleo e mineração é que sairão na frente. O comportamento do mercado ontem contrariou todos os fundamentos, com investidores estrangeiros procurando sair de commodities porque acham que o mundo vai entrar em recessão e as matérias-primas vão desabar, resume Walter Mendes, responsável pela área de renda variável do Banco Itaú. "Ontem, todos os parâmetros dos analistas para avaliar o mercado foram por água abaixo", diz.
Nesse ambiente, lembra Mendes, não importa que as empresas brasileiras continuem ganhando dinheiro mesmo depois da queda das commodities ou que suas ações já tenham caído bastante, atingindo uma relação Preço/Lucro (indicador de tempo de retorno do investimento) baixa, em torno de 9,5 vezes. Basta olhar o período de maio para cá, depois de o mercado atingir seu pico, onde o índice de commodities CRB Reuters cai 11,82%, enquanto o Ibovespa perdeu 28,63%. Parte desse descolamento reflete o peso da ação preferencial (PN, sem voto) da Petrobras no índice, que caiu no período 32,82%, e da ordinária (ON, com voto) da Vale, com recuo de 43,08%. Apenas dois papéis sobem, Nossa Caixa, pelo acordo de venda para o Banco do Brasil, e Eletrobrás, pelo acordo para pagar dividendos atrasados. Há dois tipos de estrangeiros deixando o país. O primeiro, fundos hedge internacionais que sofreram fortes resgates e precisam tirar dinheiro de onde puderem e vendem a qualquer preço. O segundo, os investidores de mais longo prazo que, diante das fortes quedas, atingem seus limites de baixa ("stop loss") e são obrigados a vender. Além disso, depois da queda, surgem os relatórios de bancos que recomendam a venda de Bovespa. Segundo Mendes, nas últimas semanas, o Brasil teria saído da indicação de 2% a 3% acima da média de mercado para neutro. Ele estima que o saldo de estrangeiros na Bovespa neste ano está negativo em R$ 20 bilhões. Os números da Bovespa indicam saída de R$ 16,672 bilhões até dia 5. "Enquanto isso, o investidor local se mantém no mercado, assistindo a essa saída de estrangeiros", diz.
Mendes diz que esta pode ser a hora de comprar olhando o longo prazo. Mas é preciso ter sangue-frio, pois a irracionalidade pode continuar. Ele estima o Ibovespa em 63 mil pontos no fim do ano. A queda do Ibovespa surpreendeu até os mais conservadores, como Lika Takahashi, chefe de análise da Fator Corretora. Para ela, há um movimento técnico, de zeragem de posições por conta de perdas, mas há fatores econômicos como a recuperação do dólar e o enfraquecimento das commodities. E a queda dos papéis de matérias-primas arrasta junto os demais setores. Lika diz que o mercado oferece boas oportunidades, para quem tem visão de longo prazo. "Para quem adota o estilo Warren Buffett, de olhar cinco anos adiante, há boas perspectivas", diz.
Pregão perde uma Petrobras e duas Vale
Marcadores: Bear Market, Intrigas do mercado, Petrobrás, Vale (mineração) | author: Augusto César Willer"Pelos baixíssimos preços que estão as ações e pelos bons fundamentos que as companhias brasileiras ainda possuem, obviamente que o mercado deveria ser de recuperação", diz o diretor de investimentos da Fundação Cesp, Jorge Simino. "No entanto, o fluxo de recursos é soberano e, neste momento de grande aversão ao risco, ele é nitidamente de saída", afirma Simino.
O saldo líquido (diferença entre compras e vendas) de investimento estrangeiro na Bovespa no ano, até o dia 2 deste mês, está negativo em R$ 16,628 bilhões.
O grande temor dos investidores é que a desaceleração da economia americana seja grande o suficiente para contaminar a economia mundial. As expectativas com relação aos EUA mostram que há motivos para os aplicadores se retraírem. Pelas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA deve crescer apenas 0,5% este ano e 0,6% em 2009. "Esses números são assustadores, principalmente considerando que o FMI tem sempre uma visão das coisas mais positiva do que elas realmente são", diz o diretor da Fundação Cesp. Mesmo que as estimativas do Fundo estejam certas, é impossível acreditar que o mundo passará bem obrigado por um baque dessa magnitude na maior economia do planeta.
Desde que a crise financeira se agravou, em meados de julho do ano passado, a Bovespa já perdeu R$ 251 bilhões ou 12% do total. As quedas no valor de mercado das duas companhias mais importantes do pregão também são reveladoras. Entre maio (o melhor momento do mercado) e quinta passada, o valor da Petrobras caiu R$ 94,7 bilhões ou 31,4%. No mesmo período, o valor de mercado da Vale teve uma queda de R$ 160,2 bilhões ou 34%.
A dúvida sobre o crescimento da economia mundial deflagrou um processo de desvalorização no preço das commodities, o que agravou o tombo da bolsa brasileiro, altamente concentrada em papéis dessas empresas, como a Petrobras e a Vale.
Petr4: furando um suporte atrás do outro.
Marcadores: Ações, Análise Técnica, Petrobrás | author: Augusto César Willerpetr4: nunca na história deste País... Blergh!
Marcadores: Ações, Análise Técnica, Intrigas do mercado, Petrobrás, Política, Pré sal | author: Augusto César Willer(clique no gráfico para amplia-lo).
Vale 5: sinais de queda iminente.
Marcadores: Ações, Análise Técnica, Bear Market, Oportunidades, Vale (mineração) | author: Augusto César WillerA empresa deve impostos? A culpa é do acionista!
Marcadores: Ações, Eletropaulo, Intrigas do mercado, Setor Elétrico, Taxas e Impostos | author: Augusto César WillerFundo do poço? Não sei, mas a força pra nos enterrar diminui.
Marcadores: Bear Market, Intrigas do mercado, Investidor | author: Augusto César WillerVisaNet: aguardado lançamento na bolsa brasileira
Marcadores: Ações, IPO, Setor de Bancos | author: Augusto César WillerVisaNet
Bovh3 e Bmef3: engolfando a má fase?
Marcadores: Ações, Análise Técnica, BMeF, Bovespa, Oportunidades | author: Augusto César WillerCanhões rugem. Violinos são lembranças ou esperanças.
Marcadores: Bear Market, Capital Estrangeiro, Wall Streat | author: Augusto César WillerGeorge Soros: norteando o mercado?
Marcadores: George Soros, Insiders, Intrigas do mercado, Petrobrás, Setor de Combustíveis, Vale (mineração) | author: Augusto César WillerPortal Exame - 15.08.2008 07h19
Por Cynthia Decloedt e Danielle Chaves
Agência Estado
A aquisição fez da estatal brasileira o maior investimento do fundo. A participação na Petrobras representa 22% do total de 3,68 bilhões de ações e de recibos de depósito de ações (ADRs) detidos pelo fundo, disse a Bloomberg, citando documentos apresentados à Comissão de Valores Mobiliários americana (a Securities and Exchange Commission, SEC).
Vale
O fundo de hedge do bilionário George Soros eliminou sua maior participação em uma única companhia durante o segundo trimestre deste ano. Ontem, o fundo informou que não possui mais nenhuma participação na brasileira Vale.
O Soros Fund Management havia relatado anteriormente que possuía 3,2 milhões de ADRs preferenciais e 6,6 milhões de ADRs ordinários da Vale, avaliados em US$ 323 milhões no fim do primeiro trimestre de 2008.
No documento, o fundo informou que o valor de mercado de seus ativos era de US$ 3,68 bilhões em 30 de junho, acima dos US$ 2,16 bilhões registrados no fim do trimestre imediatamente anterior.
A alteração na carteira do fundo pode refletir o desempenho de seus ativos, uma mudança para investimentos que não tenham de ser informados à SEC ou uma combinação dos dois. As informações são da Dow Jones.
Mega Bolsa: perspectivas não reconhecidas.
Marcadores: Ações, BMeF, Bovespa | author: Augusto César WillerOndas Financeiras: blog selecionado pelo InfoMoney!
Marcadores: Infomoney | author: Augusto César WillerOs brasileiros salvarão a Bovespa
Marcadores: Bear Market, Bolha, Bovespa, Capital Estrangeiro, crise | author: Augusto César WillerSaída líquida de estrangeiros soma R$ 15,4 bilhões no ano
Os investidores estrangeiros já retiraram mais recursos do que aplicaram na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No acumulado do ano, até o dia 7, o saldo líquido de investimento externo na bolsa está negativo em R$ 15,418 bilhões. Somente nos cinco dias úteis do mês de agosto, R$ 1,135 bilhão deixaram o mercado acionário brasileiro. Se o movimento se mantiver nessa mesma toada, o saldo de investimento estrangeiro na Bovespa caminha para o terceiro mês seguido de resgates maiores que os ingressos de recursos no pregão. Em junho, R$ 7,415 bilhões saíram da bolsa ante as aplicações do investidor externo. Em julho, foram outros R$ 7,627 bilhões. No ano passado, o saldo de aplicações de estrangeiros na bolsa ficou negativo em R$ 4,235 bilhões.
Enquanto os estrangeiros batem em retirada, os aplicadores pessoa física seguem investindo na bolsa na fé de que a recuperação deve acontecer no médio prazo. No mês, até o dia 7, os ingressos superam as saídas em R$ 392 milhões. A grande maioria desses investidores está aproveitando as cotações mais baixas no mercado para fazer um preço médio e compensar parte das perdas recentes. O valor aplicado pela pessoa física é, inclusive, superior ao total líquido aplicado pelos investidores institucionais, de R$ 366 milhões.
A lei seca pode secar as ações da Ambev
Marcadores: Ações, Ambev | author: Augusto César WillerPerdemos qualquer referência: o pandemônio mercadológico
Marcadores: Aéreas, crise, Especulação, Intrigas do mercado | author: Augusto César WillerBradesco (BBDC4): em breve no momento de compra
Marcadores: Análise Técnica, Bradesco, Oportunidades, Setor de Bancos | author: Augusto César WillerAlguém consegue rir com a crise finaneira
Marcadores: crise, Ética, Intrigas do mercado, Política, Wall Streat | author: Augusto César WillerQuer ver como pensa o excelentíssimo presidente George Bush? Leia o texto abaixo e o vídeo...
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tem uma explicação para a crise no mercado imobiliário americano, principal responsável pela instabilidade da economia mundial: Wall Street ficou bêbada. "Não há nenhuma dúvida sobre isso. Wall Street ficou bêbada", afirmou o presidente em um evento reservado, em Houston, na última sexta-feira. "Ela ficou bêbada e agora está de ressaca. A pergunta é: quanto tempo demorará para ficar sóbria e não mais usar todos esses complicados instrumentos financeiros?", indagou o presidente americano. Os comentários foram gravados em uma câmera de celular e colocados no YouTube terça-feira. O presidente foi a Houston para arrecadar fundos para o candidato republicano a uma vaga no Congresso Pete Olson, que concorre com o atual titular da cadeira, Nick Lampson, do Partido Democrata.
O vídeo mostra Bush divertindo-se com uma audiência simpática e fazendo piada sobre como será sua vida após deixar a Casa Branca, em janeiro. "Temos uma questão habitacional a ser resolvida", disse Bush. "Não em Houston, não em Dallas, claro, porque a Laura está tentando comprar uma casa hoje", disse, referindo-se àmulher. Bush explicou que sua Laura Bush não deseja mais morar na cidadezinha de Crawford, no Texas. "Eu gosto de Crawford. Infelizmente, depois de oito anos pedindo que ela se sacrificasse, não sou mais o encarregado pelas decisões", afirmou. Bush, de 62 anos, foi preso por dirigir embriagado quando tinha 30 anos e deixou de ingerir álcool quando completou 40 anos.